A baiana de acarajé Iracema Aragão, de 65 anos, morreu após passar mal dentro do Estádio Manoel Barradas, conhecido como “Barradão”, no bairro de Canabrava, em Salvador. A situação ocorreu na noite de quinta-feira, 20 de junho, durante a partida entre o Vitória e o Atlético-MG, válida pelo Campeonato Brasileiro.

Morte Confirmada pela Associação Nacional das Baianas de Acarajé

A Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam) confirmou a morte de Iracema Aragão. A idosa trabalhava no estádio há mais de 30 anos e, além disso, dedicou mais de quatro décadas como vendedora de mingau na frente da sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Salvador. Durante sua longa trajetória de trabalho, Iracema tornou-se uma figura icônica na comunidade.

Atendimento Médico e Falecimento

De acordo com apuração da produção da TV Bahia, Iracema Aragão utilizava um marcapasso. No momento em que passou mal, ela recebeu atendimentos dos funcionários da Vitalmed e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Contudo, mesmo com os esforços médicos, ela não resistiu e veio a falecer.

Iracema Aragão deixa quatro filhos. Em nota, a Abam lamentou profundamente a perda, destacando a importância dela na comunidade das baianas de acarajé: “Seu compromisso com o ofício das Baianas era notório e muito respeitado, seja no seu ponto ou nas ações e eventos que participava assiduamente. Que todo seu legado e ensinamentos siga trazendo orgulho para seus amigos, familiares e companheiras de jornada”, declarou a associação.

Legado de Dedicação e Respeito

Iracema Aragão é lembrada pelo seu compromisso e dedicação ao ofício das baianas de acarajé. Seu trabalho no Barradão e na frente do INSS marcou gerações e trouxe um sentido de continuidade e tradição para a cultura baiana. Ela participou de inúmeras ações e eventos, sempre levando consigo o orgulho de sua profissão e de sua cultura.

Comunidade em Luto

A comunidade lamenta a perda de uma figura tão respeitada e querida. A morte de Iracema Aragão destaca a importância das baianas de acarajé na cultura e na economia local, além de reforçar o impacto das tradições na vida cotidiana das pessoas. A Abam e os familiares de Iracema agradecem as demonstrações de carinho e apoio recebidas neste momento difícil.

Enquanto a prefeitura de Salvador se prepara para homenagear a memória de Iracema, a comunidade das baianas de acarajé continua a honrar seu legado, trabalhando com o mesmo empenho e dedicação que ela demonstrou ao longo de sua vida.

Blog do Halder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *