Buenos Aires, ARG, 30 de novembro de 2024 – Após quase três décadas de espera, o Botafogo alcançou a tão sonhada conquista da Libertadores da América. O título veio neste sábado, 30, com uma vitória marcante por 3 a 1 sobre o Atlético Mineiro no Estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires, marcando o fim de um jejum de grandes conquistas.
A trajetória que parecia impossível há poucos anos tornou-se realidade graças à transformação liderada pelo empresário americano John Textor, que revitalizou o clube financeiramente e esportivamente. O Glorioso agora celebra seu lugar entre os maiores clubes da América do Sul.
Veja o gol do título
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Primeiro tempo: superação mesmo com um a menos
A partida começou com um roteiro inesperado e dramático. Aos 30 segundos de jogo, Gregore foi expulso após um pisão em Fausto Vera, registrando o cartão vermelho mais rápido da história da Libertadores.
Mesmo em desvantagem numérica, o Botafogo mostrou organização e intensidade. Enquanto o Atlético-MG se limitava a cruzamentos ineficazes e chutes de longa distância, o time carioca aproveitou as oportunidades.
- 35 minutos: Luiz Henrique recebeu de Almada, limpou a marcação e preparou para Marlon Freitas finalizar. A bola desviou em Júnior Alonso e sobrou para Luiz Henrique abrir o placar.
- 44 minutos: Luiz Henrique foi derrubado por Everson na área. Alex Telles converteu o pênalti com perfeição, ampliando para 2 a 0.
Mesmo com um a menos, o Botafogo foi superior e saiu para o intervalo com uma vantagem sólida.
Segundo tempo: resistência e heroísmo
O Atlético-MG voltou para o segundo tempo com mudanças ofensivas. Logo aos 2 minutos, Vargas aproveitou um escanteio para descontar. A partir daí, os mineiros exerceram forte pressão, mas esbarraram em uma defesa bem postada e no goleiro John, que fez grandes defesas.
Quando o Galo parecia perto do empate, o Botafogo encontrou forças para matar o jogo. Nos acréscimos, em uma jogada individual de Júnior Santos, o artilheiro da competição marcou o gol final, fechando o placar em 3 a 1.
A Glória de um time resiliente
A conquista de 2024 é mais do que um título; é um marco na história de um clube que superou crises profundas para alcançar o topo do futebol sul-americano.
- Heróis da noite: Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos.
- Destaque: A resiliência do time mesmo com um jogador a menos por quase toda a partida.
A América do Sul está, oficialmente, pintada de preto e branco. É tempo de Botafogo!