Brazão

Processo de cassação de Chiquinho Brazão é iniciado pelo conselho de ética da câmara

Brasil Política

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deu então início, nesta quarta-feira, 10 de abril, a um processo que pode resultar na cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro. Brazão é um dos acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

Paralelamente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisa a prisão do deputado federal determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O plenário da Câmara decidirá o desfecho desse processo, independentemente da decisão sobre a prisão.

O PSOL iniciou o processo no Conselho de Ética, alegando que a cassação do mandato de Brazão é necessária para evitar interferências em investigações. O processo no Conselho pode durar até 60 dias e envolver diversas etapas antes de um parecer final.

Na reunião desta quarta-feira, o Conselho de Ética sorteou três possíveis relatores para o caso de Brazão. Enquanto isso, o deputado optou por não se pronunciar durante a sessão. Domingos Sávio, deputado, defendeu a cassação do mandato de Brazão, destacando a gravidade do crime pelo qual ele é acusado.

Enquanto isso, na CCJ, cresce um movimento para manter Brazão preso, apesar da liderança do governo orientar seus deputados a votar pela manutenção da prisão.

Além do caso de Brazão, o Conselho de Ética sorteou relatores para outras três representações, incluindo uma contra o deputado do PSOL, Glauber Braga, que alegou ser uma tentativa de retaliação por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Em uma votação separada, os membros aprovaram o relatório referente à conduta do deputado Abílio Brunini, o que resultou no arquivamento da representação apresentada pelo PT.

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