A estátua de Daniel Alves, localizada em Juazeiro, Bahia, foi mais uma vez alvo de vandalismo. Na manhã desta quarta-feira, alguém encontrou a imagem do jogador coberta por uma tinta branca. O ato foi de repúdio à sua condenação por agressão sexual.
Desde que a condenação de Daniel Alves foi anunciada na última quinta-feira, os moradores de Juazeiro têm pedido para remover a estátua. No entanto, a gestão municipal informou que não tomará nenhuma decisão até que todos os recursos do caso sejam julgados.
Esta não é a primeira vez que a estátua de Daniel Alves é alvo de vandalismo desde sua prisão, em setembro de 2023. Em pelo menos duas ocasiões anteriores, alguém danificou a imagem, uma delas cobrindo-a com um saco preto e fitas adesivas.
A obra, produzida então pelo artista plástico Leo Santana, retrata o jogador vestindo a camisa da Seleção Brasileira e com uma bola nos pés.
Imagem retirada de museu
Na última sexta-feira, o museu do Bahia também retirou a imagem de Daniel Alves, jogador que se profissionalizou no clube. O registro do jogador estava exposto em uma das paredes, ao lado de outros atletas históricos do Tricolor. A equipe baiana, no entanto, optou por não se manifestar sobre o assunto.
Contexto da condenação
A juíza Isabel Delgado Pérez condenou Daniel Alves a quatro anos e meio de prisão por um caso de agressão sexual. Há possibilidade de recurso da decisão para ambas as partes.
Além da pena de prisão, a juíza impôs a Daniel Alves um período de cinco anos em liberdade vigiada. Durante esse período ele deve se manter afastado da vítima e pagar uma indenização por danos morais e físicos.
Após a sentença, a Justiça espanhola declarou então que “ficou provado que a mulher não consentiu e que existem elementos de prova para entender comprovada a violação”.
Daniel Alves está em prisão preventiva desde janeiro de 2023 e teve seu quinto pedido de liberdade negado após a sentença.