Maria Fernanda
Maria Fernanda, de 12 anos, desapareceu ao sair de casa para a escola na Grande Natal — Foto: Cedida

A família de Maria Fernanda da Silva Ramos, de 12 anos, que foi encontrada morta nesta segunda-feira, 4 de novembro, após passar quatro dias desaparecida, não acredita que ela tivesse marcado um encontro com o suspeito do crime, que apresentou essa versão à polícia.

“Peço encarecidamente às autoridades que investiguem isso a fundo, porque isso não existe. Ela não tinha nenhum relacionamento com esse monstro”, disse Eliane Lima, dia da menina.

“Ele não era namorado dela, nunca foi nada dela, nem conhecia ela”, disse Vitória Ramos, irmã de Maria Fernanda.

Suspeito de matar adolescente na Grande Natal é preso — Foto: Reprodução/PCRN

Corpo de Maria Fernanda

A adolescente estava desaparecida desde a última quinta-feira, 31 de outubro, na Grande Natal. Encontraram o corpo dela na segunda-feira, 4 de novembro, em Extremoz. Prenderam também o suspeito do crime na mesma segunda.

Conforme a delegada geral da Policia Civil, Ana Cláudia Saraiva, o homem confessou ter matado a garota na quinta-feira, 31 de outubro. De acordo com o suspeito, eles marcaram o encontro na quinta feira as 12h30.

“Segundo ele, marcaram um encontro para namorar, ele a conheceu na rua, estava fazendo um trabalho lá, foi assim que conheceu Maria Fernanda e começaram uma paquera, um namoro e ele a convidou para sair. Combinaram para sair, durante esse encontro mantiveram relações sexuais, mas, ainda está sendo apurado o motivo, houve um desentendimento e ele matou Maria Fernanda, em seguida queimou o carro e começou o processo de fuga”, explicou a delegada.

Segundo a polícia, a vítima foi morta em Extremoz, o suspeito queimou o carro em Macaíba e foi preso em São José de Mipibu nessa segunda-feira, 4 de novembro.

De acordo com a Polícia Civil, o homem de 35 anos tem familiares que moram perto de onde Maria Fernanda vivia com a família e conheceu a menina enquanto estava na região.

O que aconteceu

Maria Fernanda desapareceu na quinta-feira, 31 de outubro, após sair de casa em direção à escola, em São Gonçalo do Amarante. A família registrou o boletim de ocorrência na Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal na manhã da sexta-feira, 1 de novembro.

A adolescente, que morava com a família no bairro Golandim, na Rua Santa Margarida Maria, passou a manhã em um projeto social do bairro, onde participava de aulas de reforço e atividades esportivas. Em seguida, voltou para casa, se preparou e saiu em direção à Escola Municipal Genésio Cabral, onde estudava no turno da tarde.

No caminho, passou novamente em frente ao projeto social, mas não chegou à escola. Testemunhas afirmaram ter visto a jovem entrando em um carro vermelho, possivelmente uma Strada, conforme informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

No domingo, 3 de novembro, a Polícia Civil do RN informou que ouviu o homem que aparece em imagens entregues pela família. Ele conduzia um carro vermelho que circulava na região do desaparecimento de Maria Fernanda.

O delegado Márcio Lemos, diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), declarou que os investigadores descartaram o envolvimento do homem no caso.

G1 RN

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