A polícia prendeu Carlos Eduardo Freire de Brito após ele admitir que fotografou e filmou partes íntimas de jogadoras de vôlei no Maracanãzinho. Em depoimento à 5ª DP (Centro), ele confessou que capturava essas imagens “para lascívia própria, como masturbação”, armazenando o conteúdo em seu computador e celular.
Carlos Eduardo trabalhava como “attaché” da seleção do Irã, contratado pela CBV para auxiliar a delegação durante sua estadia no Rio de Janeiro. Esse cargo permitiu que ele solicitasse entradas de cortesia para as partidas, facilitando seu acesso ao ginásio.
Ele admitiu ter tirado fotos e gravado vídeos das jogadoras durante os jogos Brasil x Estados Unidos, na sexta-feira, 17 de maio, e nos confrontos Sérvia x China e Canadá x Tailândia, no sábado, 18 de maio. Carlos revelou que, no último dia, um integrante da produção o advertiu após flagrá-lo filmando as mulheres, momento em que ele afirma ter se sentido “envergonhado” e guardado o equipamento.
Após confirmarem as suspeitas, denunciaram o caso à Polícia Civil, que identificou e localizou Carlos. Um mandado de busca e apreensão foi expedido pelo Plantão Judiciário, e os agentes foram até o hotel em Copacabana onde ele estava hospedado. No local, os policiais apreenderam três dispositivos contendo o material ilícito, resultando na prisão em flagrante de Carlos Eduardo.