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Haddad descarta socorro a empresas aéreas com dinheiro do governo

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Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo federal está preparando uma proposta de auxílio às empresas aéreas nacionais, visando uma reestruturação do setor. Durante uma palestra na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, Haddad afirmou que a proposta deve ser apresentada ainda este mês.

Conforme sua conversa com jornalistas, Haddad destacou que a equipe da Fazenda já está realizando um diagnóstico do setor aéreo nacional, visando entender os desafios enfrentados pelas empresas. De acordo com o ministro a ajuda não envolverá recursos do Tesouro Nacional, salientando que o preço do querosene não será justificativa para aumentos nas passagens aéreas.

“O que está eventualmente na mesa é viabilizar uma reestruturação do setor, mas que não envolva despesa primária”, afirmou Haddad.

A discussão sobre um pacote de socorro às companhias aéreas ganhou destaque em janeiro. Nessa época a Gol solicitou um equivalente à recuperação judicial nos Estados Unidos, enfrentando uma dívida de R$ 20 bilhões. Naquele momento, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, mencionou a possível criação de um fundo entre R$ 4 e R$ 6 bilhões, com o apoio do BNDES através de uma nova linha de crédito.

O plano também incluía uma reunião para debater a redução do preço do querosene de aviação. Técnicos do Ministério da Fazenda enfatizaram que eventuais descontos no querosene não seriam concedidos via isenções fiscais, mas diretamente pela Petrobras, principal fornecedora do combustível no Brasil.

Com a proposta em andamento, o governo busca soluções para apoiar o setor aéreo nacional, enfrentando desafios financeiros agravados pela crise econômica e pelas consequências da pandemia.

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