Jovem
Natany Alves era aluna do curso do curso de licenciatura em Química do IFCE, do campus de Quixadá. — Foto: Arquivo pessoal

Um dos três suspeitos de matar a jovem Natany Alves, de 20 anos, sequestrada no último domingo (16) na saída de uma igreja em Quixeramobim, identificado como Francisco Márcio Freire, já chegou a se apresentar como pastor nas redes sociais. Ele e os outros dois suspeitos eram usuários de drogas e viviam como andarilhos de cidade em cidade, conforme o delegado William Lopes, da Delegacia Regional de Quixadá.

Os três homens foram presos na tarde do domingo em uma residência em Quixadá, a cerca de 43 quilômetros de distância do local onde Natany foi abordada e levada com o carro. Os criminosos mataram a vítima com golpes de pedra após ela reagir ao sequestro, quando foi levada a um matagal.

Até 2019, Márcio Freire se apresentava como pastor nas redes sociais, e possuía fotos em celebrações religiosas, cantando e pregando. Dessa maneira, ele também liderava um projeto social para fornecer alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade, no município de Itarema. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Márcio seria o autor intelectual do crime.

A Polícia acredita que Márcio e os outros dois se conheceram nas ruas, vivendo como andarilhos. Conforme a investigação, os suspeitos estavam juntos, bebendo e consumindo drogas, desde o sábado (15), dia anterior ao crime. No domingo, tiveram a ideia de roubar um carro para vender o veículo e quitar dívidas.

Abaixo a identificação dos suspeitos

Homens
Márcio Freire, Francisco Teodósio e Jardson do Nascimento — Foto: Reprodução

Em nota, a Associação de Pastores Evangélicos de Quixadá (Apeq) esclareceu que Márcio Freire não era pastor no município.

“A associação […] repudia o ato cometido e também a informação de que um dos autores da morte da jovem Natany Alves seria pastor evangélico de Quixadá, pois nunca participou e nem pastoreou nenhuma igreja em Quixadá, nem fez parte do conselho de pastores de Quixadá, que se solidariza com todos os familiares”, disse a organização.

Assista abaixo como foi o crime

G1 CE

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