Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio, o Tribunal de Justiça da Paraíba anunciou a suspensão da audiência de instrução da ação referente à compra fraudulenta de computadores pelo Hospital Padre Zé. Os réus nesse processo incluem o ex-diretor-geral da instituição, o padre Egídio de Carvalho Neto, a ex-tesoureira Amanda Duarte da Silva Dantas e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda, acusados de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos.

A assessoria de imprensa do TJ paraibano informou que suspendeu a audiência devido ao acolhimento de questões levantadas pela defesa. Ainda não há uma nova data marcada para a realização do procedimento, pois isso depende da análise das questões acatadas e pendentes.

O advogado Diego Cazé, representante de João Diógenes, alegou que a defesa não teve acesso ao HD da investigação entregue à Justiça pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). Isso levou à alegação de cerceamento de defesa, uma vez que não foi possível ter acesso integral ao conteúdo. Além disso, Cazé ressaltou que seu cliente não teve a mesma oportunidade de fazer um acordo de não persecução penal oferecido a outro empresário envolvido no caso.

Por sua vez, a defesa de Amanda Duarte destacou que a audiência foi adiada devido ao cerceamento do direito de defesa, uma vez que não franquearam acesso integral aos autos. Até o momento, a defesa de Egídio de Carvalho Neto não se manifestou sobre o assunto.

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