Tami Marques de Acioly fazia sua prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tranquilamente quando foi traída pelo próprio celular. O despertador tocou e ela precisou deixar a sala, sendo eliminada da prova no primeiro dia de aplicação, neste domingo, 3 de novembro.
Ela saiu do bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Boa Vista, área central do Recife, por volta das 15h. Aos 24 anos, essa é a terceira vez que a jovem faz a prova do Enem para tentar uma vaga nos cursos de cinema ou sociologia.
“O despertador que tocou. Achei que tinha desligado e que não ia tocar, mas aí tocou e eu tive que sair de sala”, disse.
Apesar de chateada, Tami contou ao g1 que vai tentar novamente no próximo ano. Para ela, o maior desafio no Enem é manter a calma e seguir todas as regras da prova.
“Eu saí e estou na mágoa, porque eu me dediquei lá, lendo os textos e marcando tudo, para depois ser eliminada. Se fosse em outro ano, talvez eu teria saído em pranto, desesperada por ter sido eliminada por uma besteira. Falta de prestar atenção e desligar o despertador”, apontou
Dessa forma, para a próxima tentativa, a expectativa é manter a calma e apostar com antecedência na organização.
“Eu acho que o Enem em si, apesar de ter a prova, para mim o que sempre foi muito complicado é a questão da tensão que é posta em cima. Essa pressão de horário, de tudo certinho”, disse.