Armamento apreendido com a quadrilha na operação — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte acredita que conseguiu desarticular uma quadrilha suspeita de ter roubado um carro-forte e assaltado uma lanchonete em crimes que marcaram pela atuação dos bandidos nos últimos meses em Natal.

Segundo a polícia, durante as operações, surpreendeu o nível e a quantidade de armamentos e explosivos encontrados com a quadrilha – alguns capazes de derrubar até helicópteros.

Desarticularam o grupo após duas operações, conforme a Civil

De acordo com o delegado Yuri Cabral, da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), na operação do dia 6 de dezembro a polícia se deparou com o arsenal do grupo criminoso.

“Um vasto material explosivo, mais de 20 quilos de explosivo. E esse material também de outros calibres. Nós vimos ali munição de ponto 50, arma de guerra, utilizada para parar motores de carro-forte”, disse.

“Nos preocupou, por isso que nós empreendemos esforços para conseguir prender todos os criminosos”.

A quadrilha se autodenominava como “Cangaço” e era, segundo o diretor da Deicor, delegado Joacir Rocha, “extremamente violenta”.

“O que causa preocupação a gente foi a apreensão de munições calibre ponto 50. Essas munições são utilizadas para derrubar helicóptero, para atirar contra carro-forte, então ultrapassa muitas blindagens”, explicou.

Segundo a Deicor, o grupo era especializado em roubos a bancos e veículos, carros-fortes e explosão de caixas eletrônicos. Com o grupo, também havia dinheiro, uniformes e muita munição.

“A gente entende que conseguiu fazer esse grande trabalho com o apoio de todos e desarticulamos, sim, essa facção”, frisou Joacir Rocha.

Munição de calibre 50, utilizada para atacar carro-forte e até helicópteros, segundo polícia — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Cinco mortos, um foragido

Ao todo, cinco criminosos suspeitos de participarem dos crimes morreram nas operações, segundo a Polícia Civil. Foram eles:

  1. Wesley Victor, conhecido como Rosinha ou Bart Simpson (operação em Pernambuco)
  2. Rariel Douglas Celestino, conhecido como Branco (operação em Pernambuco)
  3. Madson Roberto Alves Fonseca, conhecido como Pé de Chumbo (operação em Pernambuco)
  4. José Ari Dantas da Silva (operação no RN)
  5. José Carlos Renato Santos da Silva (operação no RN)

De acordo com a Polícia Civil, um outro integrante do grupo está foragido – ele fugiu do cerco feito em Pernambuco. Feriram um delegado e um policial civil do RN na ação, mas não correm risco de morte, conforme a polícia.

De acordo com a Polícia Civil, além do cometimento dos crimes, a quadrilha também ostentava armas nas redes sociais e desafiava as autoridades.

“Eles estavam divulgando em todos os locais que eram o ‘Novo Cangaço’, que eles iam tomar o território do Rio Grande do Norte”, alertou o secretário de Segurança e Defesa Social do RN, Coronel Francisco Araújo.

Crimes cometidos em Natal

De acordo com a investigação da Deicor, os dois crimes cometidos pela facção considerado de grande impacto em Natal nos últimos meses foram

G1 RN

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