Na manhã de quinta-feira, 8 de novembro, uma terrível tragédia chocou o município de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba, com a morte de um bebê de apenas seis meses. A mãe e sua companheira levaram a criança, encontrada com sinais de espancamento, para a Unidade Básica de Saúde (UBS) local.Porém, chegou sem vida e com hematomas no corpo. A polícia suspeita que as duas mulheres cometeram o crime e as prendeu.

Conforme relato da UBS, a mãe do bebê chegou urgentemente à unidade em busca de ajuda, alegando que a vítima estava passando mal. No entanto, a equipe médica constatou a ausência de sinais vitais na criança e realizou tentativas de reanimação por aproximadamente 15 minutos, até a chegada da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Equipe da UBS identificou hematomas e cicatrizes no corpo de Maria Liliane, de 6 meses. — Foto: Reprodução/Redes sociais

A polícia prendeu em flagrante as suspeitas, mãe e companheira, e as manteve inicialmente na delegacia de São José de Piranhas. Nesse meio tempo, foi lavrado o auto de prisão por homicídio qualificado. Fernanda Miguel da Silva, de 19 anos, identificou-se como a mãe e optou por permanecer em silêncio durante o depoimento. Por sua vez, a companheira, Lilian Alves Romão, de 18 anos, confessou o crime, mas não forneceu a motivação.

Na noite de quinta-feira, dia 9, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) confirmou a transferência das duas suspeitas da cadeia feminina de Cajazeiras para a Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa. A medida foi tomada para preservar a segurança das detentas. Conforme estabelecido pela Lei de Execução Penal, que destaca a responsabilidade do Estado em garantir a integridade física das pessoas sob privação de liberdade.

O caso abalou São José de Piranhas

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil. Dessa maneira, a PC busca esclarecer os detalhes do crime e a motivação por trás dessa tragédia que abalou São José de Piranhas. As duas mulheres permanecem à disposição da justiça na Central de Polícia de Cajazeiras.

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