Informações obtidas nos registros do celular de Tiago Fontes, acusado do brutal assassinato da menina Ana Sophia, de oito anos, lançam luz sobre sua perturbadora busca por conhecimento relacionado a crimes hediondos e a investigação policial.
Após o desaparecimento da pequena Sophia, Tiago Fontes teria realizado pesquisas mórbidas em seu celular, revelando uma mente sombria e sinistra. Às 4h do dia 5 de julho, horas após a suspeita ocultação do corpo da menina, registros mostram que Fontes pesquisou detalhes sobre decomposição de cadáveres e estágios da decomposição, sugerindo uma atitude calculada e perturbadora.
Além disso, as autoridades descobriram que o acusado buscou informações sobre o delegado Aldrovilli Grisi, encarregado das investigações. Essa atitude levanta suspeitas sobre uma possível estratégia para se antecipar às ações da polícia.
O delegado Aldrovilli Grisi expressou preocupação com a astúcia do suspeito, descrevendo-o como “extremamente inteligente e ardiloso”, capaz de antecipar-se às investigações.
Tiago Fontes e suas pesquisas
Outras pesquisas feitas por Tiago Fontes incluíram casos trágicos e notórios de crimes contra crianças. O suspeito investigou a morte da menina Júlia, vítima de estupro e assassinato pelo padrasto. Também foram encontradas pesquisas sobre o tempo necessário para que um fio de cabelo forneça DNA, indicando uma tentativa de ocultar provas.
O escopo das pesquisas estendeu-se para casos de crianças desaparecidas em outros estados, como o caso de Carlinhos no Rio de Janeiro, cujo corpo nunca foi encontrado. A polícia ficou alarmada ao descobrir que Fontes estava ciente de casos específicos, como o de Bárbara em Minas Gerais, onde a menina foi morta e teve seu corpo ocultado. O suspeito, após a identificação pela polícia, cometeu suicídio.
A delegada Maíra Roberta destacou a familiaridade de Fontes com esses casos, sugerindo um conhecimento prévio e uma complexidade ainda maior no perfil do acusado. Enfim, o caso Ana Sophia continua a chocar a comunidade, enquanto as autoridades buscam justiça diante de evidências tão perturbadoras.