
Uma mãe orgulhosa que teve seis filhas em cerca de 5 anos, admite que sua história é extraordinária: “Eu sei que é loucura. E quando olho para todas elas, eu mesma não consigo acreditar”. Nem Claudia Novek, 30 anos, nem seu marido Adam, 31, de Sydney, Austrália, têm histórico familiar de nascimentos múltiplos. E eles, que sempre desejaram ter 4 filhos, nunca imaginaram ter mais — e tão rápido assim.
Os dois se conheceram em 2014, e se casarem em 2016. O casal, então, passou alguns anos viajando até decidir começar uma família. “Nós nos divertimos muito viajando pela Austrália e também pelos EUA, e decidimos que, agora, era o momento certo. Queríamos três ou quatro filhos — eu só tenho um irmão, mas Adam vem de uma grande família. Nós estávamos tentando há apenas alguns meses quando descobri que estava grávida, e nós dois ficamos emocionados”, lembra Claudia.
Parto induzido
A gravidez de Claudia ocorreu sem problemas até que ela desenvolveu pré-eclâmpsia com 37 semanas, e o parto precisou ser induzido. Alessia nasceu naturalmente em novembro de 2019, para a alegria do casal. E, quando ela fez um ano, eles decidiram tentar novamente. Engravidando rapidamente, com 10 semanas de gestação, o casal teve um choque enorme. “Foi durante a pandemia de Covid, eu fui sozinha para o exame. Eu não esperava nada diferente da minha primeira gravidez, mas quando a ultrassonografista passou o scanner na minha barriga, começou a olhar para a tela. Então, apontou para duas pequenas manchas e disse que eu estava grávida de gêmeos”, conta.

“Eu não conseguia acreditar. Fiquei em choque. Levei a foto do exame para Adam, e ele me perguntou se era uma brincadeira, se eu tinha pegado a foto do exame na internet”, lembra. Ainda assim, eles estavam encantados e ansiosos para conhecer as gêmeas Emmy e Evie, que também nasceram naturalmente, mas seis semanas antes, depois que Claudia desenvolveu diabetes gestacional com 28 semanas. “As meninas passaram duas semanas em cuidados especiais antes de podermos levá-las para casa. A vida era tão agitada com três filhas menores de 3 anos”, continua.
Mais um bebê para completar a família
Claudia e Adam decidiram, então, que mais um bebê completaria sua família e, em poucos meses de tentativas, ela engravidou novamente. “Meus níveis hormonais estavam altos, então os médicos riram e disseram que ele não ficaria surpreso se fossem gêmeos novamente. Eu estava deitada na maca, e ele podia ver três folículos vazios. Então, ele viu três sacos, e me disse que eu estava realmente grávida de trigêmeos. Eu não conseguia acreditar”, conta.
“Depois de dar à luz um bebê, depois dois, parecia apenas uma piada que agora eram três. Comecei a entrar em pânico enquanto olhava para a tela. Como eu iria encaixar todas as cadeirinhas deles no nosso carro? Novamente levei a foto do ultrassom para casa para mostrar a Adam, que disse: ‘Você realmente tem que estar brincando dessa vez’. Levei séculos para convencê-lo de que não estava brincando, e que eu estava realmente grávida de trigêmeos”, diverte-se.
Vida agitada com chegada de trigêmeas
Surpreendentemente, ela passou pela gravidez sem problemas e os trigêmeos nasceram em julho de 2024 por cesárea, com 34 semanas — Nora, Valletta e Sara. Agora, com uma filha de 5 anos, duas de 3 anos e trigêmeos que farão um ano em julho, a vida é agitada. “Temos que fazer um orçamento muito cuidadoso agora que as trigêmeas chegaram”, disse Claudia. “As trigêmeas usam 18 fraldas por dia, o que dá 126 fraldas por semana! Todas as roupas são de segunda mão — guardei todas as roupas da Alessia, que as gêmeas usam agora, e as trigêmeas usam as coisas das gêmeas”, diz.

Convenientemente, sua cunhada tem filhas de 4 e 6 anos, cujas roupas seus filhos mais novos também podem usar. “É adorável que elas tenham idades tão próximas quando crescerem”, afirma. “Quando conhecemos as pessoas, elas não conseguem acreditar que eu dei à luz um, depois dois, depois três bebês. Algumas pessoas dizem que é incrível, outras dizem que sentem muita pena de mim! Mas, para nós, é normal, e eu amo ser mãe. A chave para isso é ser organizada. Eu deixo todas as roupas delas prontas na noite anterior. A coisa mais difícil é dividir meu tempo entre elas, para que todas tenham minha atenção. Alessia é uma irmã mais velha incrível para todas elas. Ela tem autismo e ter tantas irmãs mais novas está realmente ajudando-a a desenvolver habilidades sociais”, disse.
Vai parar nas trigêmeas?
Claudia garante que as trigêmeas foram seus últimos bebês. “Eu provavelmente engravidaria de quatro da próxima vez! Meu corpo está pronto agora, e temos uma família incrível”, ela ri. Minha barriga de trigêmeos era incrivelmente pesada. Eu tive que usar um cinto especial a partir das 28 semanas para tentar sustentar o peso e eu tive que segurar minha mão por baixo dela enquanto eu andava também. Os gêmeos eram um de cada lado, então parecia uniforme. Mas havia dois dos trigêmeos de um lado, e um do outro, então parecia muito desequilibrado”, lembra.
Atualmente em licença-maternidade, mas retornando ao trabalho em abril, ela acrescenta: “O médico me disse que tenho uma condição chamada hiperovulação, em que libero vários óvulos de uma vez, e é por isso que continuo tendo partos múltiplos. Discutiremos opções como laqueadura ou vasectomia no futuro, já que definitivamente não estamos planejando mais filhos”, disse. Adam completa: “Eu nunca imaginei ter gêmeos e depois trigêmeos, e eu esperava pelo menos um menino, mas temos seis meninas, então estou definitivamente em menor número! Elas dão muito trabalho, mas também são muito divertidas, e nos fazem rir o tempo todo.”
A médica Victoria Sephton, Diretora Médica Chefe da Care Fertility, disse ao Mirror: “Só conhecemos alguns casos de pessoas que tiveram uma gravidez única, depois uma de gêmeos e depois uma de trigêmeos naturalmente no mundo inteiro — e não conhecemos nenhum no Reino Unido. Acho que você pode dizer com segurança que se cerca de 132 milhões de bebês nascem anualmente no mundo, as chances de isso acontecer são de milhões para um.”