O governador João Azevêdo (PSB) vetou então a revogação da lei que proibia o acendimento de fogueiras em espaços urbanos no estado. O veto foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira, 28 de junho, data em que tradicionalmente são acendidas fogueiras na véspera de São Pedro. Essa decisão mantém a proibição que entrou em vigor durante a pandemia de Covid-19, em 2020, após profissionais de saúde alertarem que o acendimento de fogueiras durante os festejos juninos poderia então agravar o estado de saúde das pessoas contaminadas pela doença.

Justificativa do Veto

Na justificativa do veto, João Azevêdo argumentou então que o Estado publicou recentemente um decreto estabelecendo situação de emergência devido ao aumento dos casos de síndromes respiratórias. O governador também destacou dados de internações e leitos disponíveis, reforçando a necessidade de medidas para proteger a saúde pública. “É essencial que continuemos vigilantes e adotemos ações que minimizem os riscos à saúde da nossa população,” afirmou o governador.

Deputados haviam revogado a lei

No ultimo dia 4 os deputados aprovaram então a lei. O projeto pretendia manter a proibição mesmo após o fim da pandemia. Antes de colocar em votação, Adriano Galdino consultou os demais deputados sobre o tema, por considerar que iria dividir opiniões.

Os deputados que defenderam a revogação argumentaram que a pandemia de Covid-19 acabou e que as fogueiras são uma tradição cultural na Paraíba. No entanto, outros parlamentares, como as deputadas Jane Panta (PP) e Doutora Paula (PP), afirmaram que até hoje as pessoas estão com problemas respiratórios. “Precisamos pensar na saúde da nossa população e nos impactos que essas práticas podem ter,” disse a deputada Jane Panta.

Debate na Assembleia

O debate na Assembleia foi intenso. O deputado Hervázio Bezerra (PSB) lembrou dos riscos para os fios de energia e também à saúde pública. O deputado Chió (Rede) destacou que esta semana é celebrado o Meio Ambiente e é preciso mudar algumas culturas. “Já foi costume ter um escravo servindo em casa e isso mudou,” exemplificou Chió, reforçando a necessidade de evolução cultural e de práticas mais sustentáveis.

Blog do Halder

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