Ziraldo - velório

Ziraldo foi velado no MAM do Rio de Janeiro

Brasil Geral

Ziraldo foi velado no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, durante boa parte do domingo, 7 de abril. O desenhista e escritor Ziraldo, faleceu aos 91 anos em sua residência, dormindo, vítima de causas naturais. O velório, aberto ao público, proporcionou a familiares e fãs a oportunidade de prestar suas últimas homenagens ao ilustre artista.

Nesse meio tempo, Ziraldo foi sepultado às 16h30 no Cemitério São João Batista, na Zona Sul da cidade, marcando o encerramento deste capítulo na história da cultura brasileira.

Ziraldo e as homenagens dos familiares e fãs

Em meio à comoção, a cineasta Daniela Thomas, filha do artista, expressou o orgulho que sente ao ver o legado do pai atravessar gerações. “Meu pai é uma pessoa cuja obra tem uma grande conexão com as pessoas. Naquelas filas enormes das bienais vinham o avô, o filho e o neto e, às vezes, o bisneto. Todos com um livro esmagado, lido, usado. E isso é lindo”, destaca Daniela.

Ziraldo — Foto: Divulgação

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, ressaltou a influência de Ziraldo na cidade, descrevendo-o como “um mineiro que mudou o Rio”. Paes assegura que o artista receberá todas as homenagens possíveis, reconhecendo sua contribuição como educador e ícone cultural.

Conforme Fabrizia Pinto, filha de Ziraldo, o papel do desenhista na luta contra a ditadura militar, enfatizando que ele foi uma das figuras que “salvaram o Brasil da ditadura”. Segundo ela, Ziraldo permaneceu no país para lutar com a pena, através de suas ideias e obras inspiradoras.

Sobrinhos do artista

O sobrinho de Ziraldo, Frederico Pinto, relembrou o legado do tio como um facilitador de oportunidades, tanto para a família quanto para o mundo da arte. “Ele deixa um conforto para a família, porque abriu portas para o mundo inteiro. Fez todos nós nos sentirmos especiais. Depois dele, muitos viraram artistas na família. Ele incentivava e nos deixava confortáveis para fazermos nossas escolhas”, relata Frederico.

Já o jornalista Daniel Alves Pinto, outro sobrinho do artista, destacou o bom humor e a proximidade de Ziraldo com as pessoas. “Ele gostava de criar e gostava de ter esse contato com as pessoas, de reconhecer”, ressalta Daniel, destacando a personalidade afável e inspiradora do ilustre desenhista.

O velório de Ziraldo no MAM representou não apenas uma despedida, mas também uma celebração da vida e da contribuição inestimável que este grande artista deixou para a cultura brasileira e para o mundo das artes.

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