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Elaine Toniolo foi baleada e morta dentro de casa na Zona Sul de São Paulo; porta da garagem foi arrombada. Polícia investiga caso como latrocínio — Foto: Reprodução/Abraão Cruz/TV Globo

Uma engenheira foi baleada e morta dentro de casa, num bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira, 18 de setembro. A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio, que é o roubo ou tentativa de roubo seguido de morte.

Eliane Toniolo, de 63 anos, foi atingida por tiros no rosto e na barriga, segundo o boletim de ocorrência. A idosa foi encontrada sem vida pela Polícia Militar, que foi ao local, na Alameda dos Jurupis, em Indianópolis, atender um chamado para roubo a residência.

A filha da vítima também estava no imóvel, segundo a PM, e contou que mora no local com a mãe. A testemunha falou ainda que criminosos entraram na residência por volta das 4h40 com a intenção de roubar.

Elas acordaram com o barulho dos seis cachorros latindo. Eliane pegou uma arma, que é da família, para se defender, suspeitando que poderia ter assaltantes dentro de casa, e as duas foram até a sala, onde viram ao menos um homem armado. Elas decidiram, então, fechar a porta, mas o criminoso não deixou e atirou em Eliane.

A filha disse aos policiais que não notou se algo foi roubado.

A mulher morta morava havia 50 anos no imóvel e tinha o costume de resgatar animais abandonados nas ruas. Após o crime, um dos cães fugiu e passou a ser procurado pela família da engenheira.

Polícia investiga latrocínio

Segundo a PM informou inicialmente, pelo menos três criminosos teriam entrado no imóvel. Quando os policiais militares foram até o local, viram o portão da frente trancado. Por isso, tiveram de pular até o jardim. A porta da garagem estava com sinais de arrombamento.

Dentro do imóvel, os agentes disseram que a filha estava trancada num dos cômodos. A mulher não foi à delegacia dar depoimento sobre o caso porque estava “abalada psicologicamente”, segundo a PM.

De acordo com os policiais, foram encontradas caixas com móveis e objetos embalados porque, segundo a filha, ela e a mãe estavam de mudança da residência.

A investigação do caso é feita pelo 27º Distrito Policial (DP), do Campo Belo. “Trabalhamos e não descartamos nenhuma hipótese, mas latrocínio é a mais provável até o momento”, disse o delegado Eduardo Luis Ferreira, titular da delegacia.

A investigação procura então câmeras de segurança para tentar identificar e prender os criminosos. A perícia da Polícia Técnico-Científica irá fazer o exame necroscópico em Elaine para saber assim qual foi o calibre da arma que a matou.

A arma do bandido que atirou contra a vítima não foi encontrada. A polícia apreendeu somente o revólver que estava com Elaine e que ela usou para se defender, de acordo com a filha.

G1

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