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Fachada de um dos prédios da UFRJ — Foto: Artur Moês/SGCOM UFRJ

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) creditou à política de corte de gastos dos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022). Ele atribuiu a esses cortes a queda de universidades brasileiras em um ranking global de qualidade.

Neste ano, 46 das 53 universidades brasileiras que integram o ranking das 2 mil melhores no mundo caíram na classificação.

O motivo, segundo o Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), responsável pela análise, foi a falta de investimento do governo nas instituições.

Lula foi perguntado sobre a queda das universidades durante entrevista à Rede Bahia, nesta quarta-feira, 2 de julho.

“A queda na pesquisa é por conta de redução de investimento. E a gente não pode discutir isso sem lembrar que esse país em 2016 teve um golpe. Depois disso, teve a loucura do presidente Bolsonaro”, declarou.

Critica de Lula

O presidente criticou a política de corte de gastos em educação. Ele afirmou que em seu governo não faltarão recursos para que as universidades realizem pesquisas.

“As pessoas não podem se queixar sem lembrar o que aconteceu, o vendaval que aconteceu nesse país. Nós estamos retomando e não vai faltar dinheiro para pesquisa, não vai faltar dinheiro para novos laboratórios”, disse.

Recentemente, o governo anunciou uma recomposição parcial dos recursos destinados às instituições federais de ensino neste ano.

As universidades e institutos federais poderão assim utilizar cerca de R$ 300 milhões que já tinham. Anteriormente, eles não podiam gastar por restrições impostas para cumprir a meta fiscal.

Além disso, segundo o governo, serão adicionados outros R$ 400 milhões ao orçamento das instituições. Esse montante virá a partir de um remanejamento feito dentro do próprio Ministério da Educação. Além disso, o ministério também trabalha para enviar ao Congresso um projeto de lei. Dessa forma, esse projeto determina orçamento fixo para as universidades federais.

O ranking

A edição de 2025 da Lista Global 2000 indica que as instituições brasileiras estão enfrentando dificuldade de competitividade com as rivais globais. Isso porque uma minoria de apenas sete universidades brasileiras subiu de colocação em relação ao ano anterior.

A brasileira melhor colocada segue sendo a Universidade de São Paulo (USP). Apesar disso, a universidade teve quedas nos indicadores de qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa. Isso resultou em uma queda colocação na edição atual, indo para o 118º lugar.

Em seguida, vêm a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que subiu para a 331ª posição. A Universidade de Campinas (Unicamp), que passou para a 369ª. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 454ª. Também a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 476ª.

“O Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, o que é alarmante é a queda das instituições acadêmicas do país. Isso se dá devido ao enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao apoio financeiro limitado do governo. Enquanto vários países colocam o desenvolvimento da educação e da ciência como prioridade, o Brasil luta para acompanhar”, avaliou o presidente do CWUR, Dr. Nadim Mahassen.

Terras indígenas

Lula também afirmou à Rede Bahia que o governo federal tem dinheiro suficiente para comprar terras. Isso auxiliará na resolução de conflitos provocados por demarcações de terras indígenas.

O presidente foi questionado sobre conflitos no extremo sul da Bahia. Lula defendeu que seja gasto mais tempo para buscar uma solução pacífica para esse e outros conflitos no Brasil.

“Nós temos vários conflitos no Brasil dessa natureza, cidades construídas em terras indígenas, e que nós vamos ter que encontrar um acordo. Eu não posso tirar a cidade, expulsar a cidade. Eu não posso expulsar as pessoas, temos que encontrar uma solução pacífica”, afirmou.

O presidente destacou que deseja ver “pobre brigando contra pobre”, ao se referir aos indígenas e aos trabalhadores rurais.

“Eu não quero pobre brigando com pobre, eu não quero indígena brigando com trabalhador rural que está para sobreviver com a sua família. Eu quero que se coloque de acordo e que cada um fique em um canto e que a gente possa resolver isso pacificamente. Terra tem. Se for preciso comprar, a gente tem dinheiro para comprar terra. Na política do tudo ou nada a gente fica sem nada”, disse.

G1

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