Uma vendedora, de 29 anos, que teve os seios apalpados por um falso massagista, de 44, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, afirma que ficou paralisada e sem reação ao perceber que estava sendo vítima de abuso.

Nesta terça-feira, 6 de fevereiro, ela contou a reportagem do G1 que após a importunação sexual foi para casa tomar banho, pois sentia-se suja.

“Tomei um banho porque me sentia suja. Ficou a textura das mãos dele na minha cabeça. Um filme de terror”, disse a vítima que não quis se identificar.

A mulher disse que o homem entrou loja demonstrando interesse por roupas infantis e, em seguida, disse que trabalhava em uma clínica de massagens e que tinha percebido um desvio na coluna dela.

Ainda mais ele se ofereceu para ajudá-la para melhorar a postura. A mulher aceitou e, inclusive, disse ter pensado que seria cobrada pela massagem, que o criminoso sugeriu ser feita no estoque.

Falso massagista foi preso após passar as mãos nas partes íntimas de mulheres em lojas, no Centro, em Peruíbe (SP) — Foto: Reprodução

A vítima, no entanto, disse que o falso massagista poderia realizar o procedimento onde estavam. “Foi quando sentei (no pufe) e ele enfiou as mãos dentro de meu sutiã. Fiquei apavorada e percebi que não estava fazendo só massagem”.

Contudo, com medo do homem estar armado, a vítima disse ter ficado sem saber o que fazer. “Fechei a minha mão e, como tenho a unha grande, até me machuquei. Fiquei em choque, sem reação”. Conforme a vítima, o noivo ficou transtornado com a situação.

Investigação

O delegado titular de Peruíbe, Marcos Roberto da Silva, disse acreditar que as vítimas tenham ficado constrangidas por terem caído na ‘lábia’ do criminosos. “Todas as vítimas ele persuadiu”.
O delegado ressaltou que o homem só agia quando as vítimas estavam sozinhas. “Ele procurava ficar o mais possível fora da vista de alguma pessoa”, disse.

Conforme Marcos Roberto, existe a possibilidade do falso massagista ter feito mais vítimas no município. Ele citou que as próprias lojistas estavam com medo de registrar boletim de ocorrência. O caso é investigado pela Delegacia Sede e Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município.

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