O azeite de oliva é anti-inflamatório, previne doenças cardiovasculares, diminui o risco de diabetes e ajuda na proteção do cérebro, combate a depressão e melhora os sintomas de artrite. No Brasil, segundo o IBGE, o produto ficou quase 50% mais caro de um ano para cá. Na Europa, muita gente já está chamando o azeite de oliva de “ouro líquido”.
Afinal, por que o azeite é tão caro? Caro por natureza, o que fez o preço do azeite disparar este ano no mundo todo, e não só no Brasil, foi a seca que atingiu Portugal e Espanha nos últimos três anos.
“A oferta a nível global caiu muito, foi para menos da metade, sendo que a demanda não alterou. O preço acabou por disparar”, explica João Teixeira, diretor comercial.
O preço aumentou tanto que hoje há supermercados em Portugal colocando proteção antifurto nas garrafas de azeite.
A boa notícia é que, depois de duas safras ruins, a produção de azeite na Europa deve crescer 50%, e os preços tendem a baixar – mas não imediatamente.
“Acredito que vai haver mais azeite disponível para os consumidores, o que significa também uma possível queda nos preços”, diz João Teixeira.
Sendo assim, a previsão é de queda de preços apenas em 2025, quando a safra que está sendo colhida agora chegar ao mercado.