A Justiça de São Paulo decretou, neste final de semana, a prisão preventiva de Diego de Almeida Pereira, acusado de assediar uma funcionária e, em seguida, matar com golpes de canivete o dono de um bar de rock que a defendeu. O crime ocorreu no sábado, 15 de junho, na Zona Sul de São Paulo.
Diego, de 34 anos, foi então preso pela Polícia Militar (PM) momentos após assassinar Carlos dos Santos Monteiro, conhecido como Nenê, de 57 anos, proprietário do Malta Rock Bar. No domingo, 16 de junho, a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva, sem prazo determinado. Contudo devido à falta de luz no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste, o preso não passou por audiência de custódia.
Detalhes do Crime e Prisão do Acusado
Carlos Monteiro foi morto em frente ao seu estabelecimento após expulsar o agressor, que havia assediado uma funcionária do bar. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), Carlos perguntou ao agressor: “O que você vai fazer com essa ‘faca’?”, momentos antes de ser fatalmente ferido no pescoço e nas costas. Testemunhas afirmaram então que Diego aparentava estar embriagado e sob efeito de drogas. Ele foi imobilizado por frequentadores do bar até a chegada da PM.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou então que Diego foi detido com a faca utilizada no crime. Vídeos nas redes sociais mostram Carlos ferido em frente ao bar e Diego detido pelos clientes. O caso foi registrado como homicídio qualificado por emboscada no 16º Distrito Policial (DP) de Vila Clementino.
Históricos e Consequências
Diego, que já tinha passagens por outros crimes, incluindo roubo, foi indiciado pelo homicídio qualificado e permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Ele estava cumprindo pena em liberdade no momento do crime.
Carlos Monteiro será sepultado na manhã desta segunda-feira, 17 de junho, no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, também na Zona Sul da capital paulista. A morte de Carlos, um conhecido empresário da região, chocou a comunidade local e gerou grande comoção.
