As intensas chuvas que atingem Natal e cidades da região metropolitana desde a segunda-feira, 28 de novembro, resultaram em alagamentos em ruas e residências, levando a suspensão das atividades nas escolas municipais, nos atendimentos em unidades de saúde e na operação das linhas de trens urbanos.

As estações pluviométricas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registraram acumulados de até 240 milímetros em 24 horas, especialmente na Zona Norte da capital.

O meteorologista Gilmar Bristot, da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn), destacou a significativa quantidade de chuva, ressaltando que “200 milímetros significam 200 litros de água por metro quadrado”. Essa carga de água, quando recebida em áreas impermeabilizadas, resulta em alagamentos, causando transtornos à população.

A Defesa Civil de Natal emitiu recomendações para que a população evite sair de casa. Dessa maneira alerta para o risco de alagamentos e inundações nos rios e córregos do município.

Lagoas de captação transbordaram, e residências ficaram alagadas em diversos bairros da cidade, sendo Pajuçara, na Zona Norte, uma das áreas mais afetadas.

Diante da situação, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Natal montou um abrigo no Centro de Convivência Ivone Alves, no bairro Lagoa Azul. No entanto, até as 8h, nenhuma pessoa havia buscado abrigo no local. A população enfrenta desafios diante das adversidades climáticas, enquanto as autoridades trabalham para minimizar os impactos e garantir a segurança da comunidade.

Blog do Halder

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