Há um século, um fazendeiro na região de Sousa fez uma descoberta extraordinária que mudaria para sempre o entendimento da pré-história na América Latina. Enquanto percorria suas terras, ele encontrou uma série de pegadas de dinossauros, agora preservados no Monumento Nacional do Vale dos Dinossauros.

O engenheiro Luciano Jacques de Moraes, do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), documentou essas pegadas, datadas da fase inicial do período Cretáceo, pela primeira vez em ilustrações em um livro publicado há 100 anos. Em seu trabalho pioneiro, Moraes descreveu e ilustrou as diversas pegadas, contribuindo para o registro inicial desse achado incrível.

Embora não fosse paleontólogo, Moraes foi fundamental na documentação e preservação desse patrimônio natural único. Mesmo sem respostas imediatas aos seus envios de amostras aos Estados Unidos e Alemanha, suas anotações foram essenciais para os futuros estudos e reconhecimentos científicos.

Hoje, reconhecemos o Vale dos Dinossauros como um dos sítios paleontológicos mais importantes do mundo. Com trilhas acessíveis a turistas, passarelas cuidadosamente construídas permitem que visitantes admirem as impressionantes pegadas, enquanto mirantes oferecem vistas espetaculares.

Entre os tesouros do museu local, destaca-se o fóssil do “Sousatitan”, uma espécie de dinossauro inédita no Nordeste do Brasil. Descoberto por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, esse titanossauro habitou a região há aproximadamente 130 milhões de anos, deixando um legado extraordinário para a história e a ciência.

À medida que celebramos o centenário dessa descoberta notável, continuamos a aprender e nos maravilhar com os mistérios e maravilhas que os dinossauros deixaram para trás, transformando o Vale dos Dinossauros em um destino imperdível para os entusiastas da história e da natureza.

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