O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou então que nesta sexta-feira (19/4) apresentará uma proposta específica para o setor da Educação. Isso em resposta à mobilização dos servidores de universidades e institutos federais por reajuste salarial.
Nas últimas semanas, o movimento então ganhou força, com diversas instituições de ensino superior do país aprovando paralisações e docentes entrando em greve.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com a promessa de valorização da educação e dos professores. Essa promessa de campanha, aliada à concessão de reajustes a categorias mais alinhadas ao governo anterior, aumentou a insatisfação dos servidores da Educação. Levando-os a intensificar as pressões sobre a gestão federal por mais investimentos e melhores condições de trabalho.
José Celso Cardoso Jr. expressou expectativa com um possível acordo e pediu aos servidores reconhecimento do esforço que o governo federal tem feito. Durante uma audiência na Câmara dos Deputados na última terça-feira (16/4), ele afirmou: “A gente espera conseguir oferecer uma proposta suficiente, ou próximo disso, para fechar o acordo. Porque é óbvio que a gente considera a greve legítima, em um contexto democrático. Mas é óbvio também que é preciso reconhecer o esforço que está sendo feito pelo governo para dar prioridade e, mais do que isso, centralidade política para esse tema, coisa que raramente aconteceu na história do Brasil”.