Pesquisa analisou dados sobre expectativa de vida coletados ao longo de 30 anos em países onde as pessoas vivem mais, como Austrália, França, Japão e Suíça — Foto: Freepik

Será que atingimos o limite da expectativa de vida? Segundo um novo estudo, estamos muito próximos disso. Ou seja, quem nasce hoje não deve viver muito mais que nós ou nossos pais.

A expectativa média de vida é um dado que estima quantos anos uma pessoa nascida naquele ano específico deve viver. Durante o século 20, essa taxa aumentou radicalmente em todo o mundo.

Isso graças a avanços médicos e tecnológicos, como antibióticos e saneamento básico.

Alguns especialistas previram que esse ritmo se manteria ao longo das décadas. Afinal, inovações continuam surgindo. Assim como novos tratamentos para causas comuns de morte, como o câncer.

Mas esse novo estudo diz que não é bem assim. A pesquisa analisou dados sobre expectativa de vida coletados ao longo de 30 anos em países onde as pessoas já vivem mais, como Austrália, Espanha, França, Japão e Suíça.

A expectativa média aumentou em todos esses lugares nesse período. Mas o ritmo de crescimento desacelerou. E o que o estudo sugere é que a longevidade atual é aproximadamente a máxima que a humanidade vai atingir.

Os pesquisadores preveem que o pico da expectativa de vida será de mais ou menos 87 anos. Em torno de 84 anos para homens e 90 para mulheres. Uma média que alguns países já estão perto de alcançar. No Japão, por exemplo, ela já é de quase 85 anos. No Brasil, é de 76,4 anos.

Bom, até especialistas mais otimistas sobre longevidade respaldaram o estudo. Mas outros ainda têm esperança. E dizem que investir mais em saúde preventiva e em inovações para retardar o processo de envelhecimento poderia mudar esse cenário.

G1

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