Durante sua participação na Cúpula do G7, realizada na Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância de que a inteligência artificial seja utilizada como uma ferramenta para promover a paz. Ele reiterou a necessidade de um projeto de regulamentação sobre o tema que reflita os interesses do Sul Global.

“Nossa preocupação é com uma inteligência artificial segura, transparente e emancipadora. Devemos respeitar os direitos humanos, proteger dados pessoais e promover a integridade da informação. Além disso, é essencial que a inteligência artificial contribua para políticas públicas ambientais e para a transição energética, fortalecendo a diversidade cultural e linguística e impulsionando a economia digital de nossos países”, afirmou o presidente.

Taxação dos super-ricos

Em seu discurso, Lula também defendeu a taxação dos super-ricos como uma medida essencial no combate às desigualdades. Ele ressaltou a importância de uma tributação internacional justa e progressiva para garantir uma distribuição equitativa de recursos.

“É fundamental que os super-ricos contribuam de forma justa em impostos. A concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia. Nosso objetivo é mobilizar recursos para ampliar e adaptar políticas eficazes de erradicação da fome e da pobreza”, declarou.

Abordagem sobre conflitos internacionais

Lula também abordou os conflitos em curso, como os confrontos entre a Rússia e a Ucrânia, além das tensões entre Israel e grupos na região, como o Hamas.

“Em Gaza, observamos uma transformação do legítimo direito de defesa em direito de vingança, resultando em violações constantes do direito humanitário e vitimando milhares de civis inocentes. O Brasil condena firmemente a invasão da Ucrânia pela Rússia e acredita que nenhum dos lados alcançará seus objetivos por meios militares”, enfatizou o presidente.

Participação no G7 e agendas bilaterais

O convite para Lula participar da Cúpula do G7 foi feito pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. O encontro reúne as sete maiores economias mundiais e oferece uma plataforma para discussão de questões globais. Além disso, o presidente brasileiro terá agendas bilaterais com líderes de outros países, incluindo o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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