Mulher dirigindo.

Quais medicamentos podem afetar sua capacidade de dirigir

Brasil Saúde

O cuidado ao dirigir vai além do álcool: medicamentos podem ser um risco então oculto ao volante. A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) lançou uma diretriz destacando o perigo de conduzir após ingerir certos medicamentos bem como antidepressivos, anti-histamínicos, benzodiazepínicos, hipnóticos e opiáceos.

Apesar de muitos medicamentos alertarem em suas bulas sobre a incompatibilidade com a operação de máquinas ou direção de veículos, a Abramet ressalta a importância de conscientizar sobre os potenciais riscos, especialmente diante do aumento do consumo de medicamentos psiquiátricos após a pandemia.

A professora Soraya Smaili, da Unifesp, confirma o aumento do uso dessas medicações devido à pandemia, alertando que certas substâncias podem afetar os reflexos. A atenção deve ser redobrada, especialmente nos casos de uso contínuo, já que alguns remédios podem permanecer no organismo por até 72 horas.

A diretriz visa orientar os médicos do tráfego e o sistema de saúde, além de chamar a atenção das autoridades sobre a necessidade de políticas públicas e alertas visuais nas embalagens de medicamentos sobre os riscos ao dirigir. Flávio Emir Adura, da Abramet, enfatiza que é crucial que os pacientes conheçam os efeitos dos medicamentos que estão tomando.

Segue abaixo uma lista de alguns medicamentos e seus potenciais efeitos perigosos ao dirigir:

  • Antidepressivos: Sonolência, tontura, prejuízo nas funções psicomotoras.
  • Anti-histamínicos: Sedação, aumento do tempo de reação.
  • Benzodiazepínicos: Prejuízo em várias funções cognitivas.
  • Hipnóticos Z: Sedação, lapsos de atenção, diminuição do estado de alerta.
  • Opiáceos: Sedação, diminuição do tempo de reação, déficit de atenção.

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