A atriz brasileira Elizângela do Amaral Vergueiro, mais conhecida pelo público como Elizângela, faleceu aos 68 anos na sexta-feira, dia 3 de novembro, em Guapimirim, no estado do Rio de Janeiro. Sua carreira brilhante e sua trajetória recheada de sucessos a tornaram uma figura icônica da televisão brasileira. Elizângela será lembrada por seu talento e versatilidade ao longo de décadas de atuação.

Ela fez sucesso em produções como as novelas “Roque Santeiro”, “Força do querer”, “A Dona do Pedaço”, entre muitas outras.

Segundo informações da Prefeitura Municipal de Guapimirim, a atriz foi levada ao Hospital Municipal José Rabello de Mello com uma parada cardiorrespiratória, após atendimento das equipes do SAMU. Apesar das tentativas de reanimação durante o translado e na unidade de saúde, infelizmente, Elizângela não resistiu.

Esta não foi a primeira vez que Elizângela recorreu ao sistema de saúde de Guapimirim. Em 2022, a atriz foi internada na mesma cidade em estado grave, sofrendo com sequelas respiratórias da Covid-19. Segundo a prefeitura, sua condição naquela ocasião também foi crítica, e ela quase precisou ser intubada. Curiosamente, a assessoria da prefeitura revelou que Elizângela era radicalmente contra a vacinação e não havia recebido nenhuma dose do imunizante.

Início de uma Estrela

Elizângela do Amaral Vergueiro nasceu em 11 de dezembro de 1954, no Rio de Janeiro, filha do executivo Emílio do Amaral Vergueiro e da dona de casa Rosalinda da Mata Resende Vergueiro. Sua jornada no mundo do entretenimento começou cedo, aos 7 anos, na TV Excelsior, onde participou de comerciais ao vivo. Foi descoberta por um produtor da emissora e chamada para estrelar o programa de entrevistas “A Outra Face do Artista”, também transmitido ao vivo.

Na mesma emissora, Elizângela participou do telejornal vespertino “Jornal Infantil Excelsior” e do programa de variedades “Futurama” – todos eles programas ao vivo. Aos 10 anos, já estava apresentando o programa de auditório “Essa Gente Inocente”, uma atração que contava com a participação de crianças e era exibida no horário nobre.

Em 1966, a jovem atriz deu um grande passo em sua carreira ao se juntar à Rede Globo, onde foi convidada pelo diretor Renato Pacote para fazer um teste de locução ao lado de Geraldo Casé. Elizângela foi aprovada e logo se viu atuando como assistente de Pietro Mario no programa “Capitão Furacão”, que havia estreado em 1965 e era o primeiro programa infantil da Globo. Na atração, a atriz-mirim desempenhava um papel importante na apresentação ao vivo, liderando a equipe de grumetes.

Pouco tempo depois, Elizângela se tornou apresentadora de outro programa de variedades, o “Show da Cidade”, ao lado dos jornalistas Edna Savaget e Guima (José Antônio de Lima Guimarães), sem abandonar o “Capitão Furacão”, que era exibido imediatamente antes na grade de programação.

A trajetória de Elizângela na televisão brasileira é marcada por sua versatilidade, talento e dedicação, e ela continuará sendo lembrada como uma das grandes estrelas da telinha. Sua morte deixa uma lacuna na indústria do entretenimento, mas seu legado perdurará através de suas inúmeras atuações memoráveis em novelas e programas de TV que encantaram gerações de telespectadores.

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