Um laudo divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) nesta terça-feira, 7 de maio, revelou que o incêndio que devastou parte do Morro do Careca, em fevereiro deste ano, consumiu uma área aproximada de 730 metros quadrados e teve sua causa classificada como “indeterminada”.

Segundo o documento, pessoas encontraram garrafas de cerveja, copos plásticos e palitos de fósforo na região onde o fogo provavelmente começou. Contudo, esses indícios não são suficientes para comprovar a ação humana no incêndio.

O Itep realizou a coleta de possíveis vestígios de material biológico, como o DNA de contato, a partir da superfície dos palitos de fósforo. Encaminharam essas amostras ao Laboratório de Genética Forense para análise, com o intuito de identificar suspeitos de terem provocado o incêndio. No entanto, até o momento da divulgação do laudo, o resultado do exame ainda não estava disponível.

O incêndio no Morro do Careca começou por volta das 21h do dia 6 de fevereiro. Os bombeiros controlaram o fogo na manhã seguinte após mais de 10 horas de atuação, mas o incêndio retornou a atingir a área no final da tarde.

O Morro do Careca, com seus 120 metros de altura, é um ícone de Natal, integrando a Zona de Proteção Ambiental 6 (ZPA-6). Esta área, de preservação ambiental, é de responsabilidade da União e tem acesso restrito, controlado pelo comando do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).

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