Vista aérea de Guarujá, SP — Foto: Carlos Nogueira/Jornal A Tribuna

Uma mulher, de 41 anos, matou o companheiro após um churrasco na casa dela em Guarujá, no litoral de São Paulo, durante uma discussão por ciúme. Em depoimento à polícia, ela contou que o perfurou no tórax do homem com uma grelha porque ele a ameaçou com uma faca. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá como tentativa de feminicídio, homicídio e legítima defesa.

Segundo o boletim de ocorrência, a confusão começou na madrugada de segunda-feira, 30 de setembro, por volta das 3h, após um churrasco. Dois amigos do casal deixaram o imóvel, no bairro Vila Julia, e eles começaram a brigar.

De acordo com o relato da vítima, ambos haviam ingerido bebida alcoólica, e a discussão por ciúme deu espaço à agressão. A mulher disse ter levado um soco no queixo do companheiro, que pegou uma faca e partiu na direção dela.

Para se defender, ela disse ter pegado a grelha que estava na churrasqueira e a empurrou contra o peito do homem. O objeto atingiu o companheiro, que “jorrou” sangue, conforme o relato.

Depois que o homem caiu no chão, a mulher disse ter acionado a Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando os policiais chegaram no imóvel, a dona da casa indicou onde estava o homem.

Os PMs o encontraram com uma faca em mãos, deitado no chão no quarto da casa. O médico do Samu atestou a morte no local, devido a um ferimento na região do tórax.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher foi levada ao Posto de Atendimento Médico (PAM) da Rodoviária para avaliação, mas o médico não constatou lesões ou escoriações pelo corpo.

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A mulher contou à polícia que estava há seis meses com o homem. No entanto, em depoimento, ela pontuou que ele sempre foi agressivo, já tendo sido enforcada por ele em uma ocasião.

O caso foi por fim apresentado ao delegado de plantão, que entendeu que a mulher agiu em legítima defesa. Ao g1, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que a Polícia Civil investiga a ocorrência, registrada como tentativa de feminicídio, homicídio e legítima defesa na Delegacia de Guarujá.

G1

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