Uma criança de 6 anos se afogou em uma piscina de uma casa de praia na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife. Os familiares encontraram o menino sem vida no fundo da piscina, segundo informações da Polícia Civil. O caso, que ocorreu na sexta-feira, 5 de julho, no bairro do Pilar, está sendo investigado como “morte a esclarecer”.
Alex Miguel da Silva dos Santos estava em uma casa alugada por sua avó materna e por uma tia para o final de semana, sem a companhia dos pais. Sua mãe, Eliane Silva, relatou que Alex, que era autista, não costumava ficar longe dela. “Meu filho só vivia comigo, para onde fosse. Abri mão de tudo para cuidar dele, até deixei minha profissão de enfermeira. Ele estava bem feliz, querendo ir, dizendo ‘mamãe, eu quero ir para a piscina’, e meu coração de mãe apertou, né? Porque eu não estava tendo tempo para proporcionar isso para ele”, contou Eliane.
Medidas de Segurança Não Foram Suficientes
Para os dias que passaria na casa, Alex Miguel levou uma boia comprada por seu pai para evitar acidentes. No entanto, conforme Eliane relatou, a criança não estava usando o equipamento de segurança no momento do afogamento. “Ela [a avó] tinha dito que a piscina era infantil, mas, pela foto, dá para notar que não era. Se meu filho estivesse ao menos paramentado, ele estaria vivo”, afirmou a mãe de Alex.
A avó e a tia encontraram Alex e o levaram a uma unidade de saúde, mas infelizmente ele já estava sem vida. Encaminharam o corpo da criança ao Instituto de Medicina Legal (IML) no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife. Seu velório e enterro ocorreram no domingo (7).
Investigação e Busca por Justiça
Eliane Silva declarou que deseja uma investigação aprofundada sobre a responsabilidade pela morte de seu filho. “Agora, para mim, o que importa é responsabilizar as pessoas que fizeram isso com meu filho. Se fosse eu, não teria sido homicídio culposo? O responsável por isso tem que pagar”, desabafou a mãe da criança.
