Uma liminar concedida pelo juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, agitou os bastidores do Club de Regatas Vasco da Gama. O contrato que transferia o controle da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube para a empresa americana 777 Partners foi suspenso, trazendo à tona uma série de implicações para o futuro da instituição.

A decisão, emitida na noite de quarta-feira, veio em resposta a uma ação movida pelo Vasco associativo, preocupado com a capacidade financeira da 777 Partners de cumprir com suas obrigações contratuais. A temperatura entre o clube e a empresa já estava elevada desde a campanha presidencial de Pedrinho, mas a situação se agravou nos últimos meses com a falta de respostas da 777 Partners às notificações extrajudiciais.

O embasamento legal do Vasco na ação se deu pelo artigo 477 do Código Civil, levando em consideração as recentes notícias sobre a situação financeira da empresa, que está enfrentando processos por fraude nos Estados Unidos.

Além de suspender os efeitos dos contratos, o juiz determinou a nomeação de uma empresa independente para investigar as operações contábeis questionadas pelo clube.

Enquanto a crise financeira da 777 Partners se desenrola, é importante destacar que até o momento a empresa está em dia com suas obrigações com o Vasco. No entanto, o clube teve um prejuízo considerável em 2023, e a incerteza em relação ao futuro permanece.

A nota publicada pelo Vasco na manhã desta quinta-feira esclarece os motivos por trás da ação judicial, enfatizando a preocupação em preservar o patrimônio da SAF e evitar mudanças indesejadas no controle acionário da empresa.

Blog do Halder

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