
João Gomes viveu o extremo no Rio de Janeiro após levar 50 mil fãs em show gratuito no final de semana no Arcos da Lapa. Pouco mais de 48 horas depois, o cantor seguia na cidade, encarou ruas desertas e recebeu um forte aviso por conta de tiros efetuados perto de um local onde iria passar. Nesta terça-feira, 28 de outubro, 64 pessoas, sendo quatro policiais, foram mortas em ação do governo contra uma facção criminosa, o que gerou crítica de apresentador de TV e do rapper Oruam, cujo pai lidera tal facção mesmo preso há quase 30 anos.
No seu Instagram, João mostrou então as ruas vazias à noite. Ônibus saíram de circulação, bem como escolas cancelaram as aulas, empresas liberaram funcionários, e a prefeitura recomendou que não houvesse deslocamento. “Oi, galera. Meu irmão, na saída da locação, eu vim com meu assessor Cláudio e doido, bizarro, velho. Eu saí no carro, veio uma moto assim. A gente não entendeu por que a turma estava pedindo para voltar para o lugar da locação”, iniciou, sem dizer que locação era essa.
“Mas dizem que esses caras começaram a atirar do nada, velho. Meu Deus do céu“, continuou também sem indicar que “caras” eram esses. “E a gente, quando pegou as avenidas aqui, as rodovias, deserto, deserto, meu irmão. Que negócio do caramba, velho”, prosseguiu João, casado há pouco mais de um ano com Ary Mirelle, mãe de seus dois filhos – o caçula nasceu em setembro de 2025.
Quem são os 4 PMs mortos em ação contra facção no Rio?
Sem detalhar em que parte da cidade estava, João Gomes continuou mostrando assim seu espanto diante da situação caótica. “Aí os meninos (não disse quem eram) esperaram um pouco lá, porque a gente foi de van. Os meninos esperaram. Então, doido. Que bizarro, velho. Que loucura, velho!“, finalizou o rei do piseiro.
Por ora, apenas a identidade dos quatro policiais foram divulgadas (Marcus Vinícius Cardoso, bem como Rodrigo Veloso Cabral, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca). Além dos outros 60 mortos, 81 pessoas foram presas e 93 fuzis acabaram apreendidos.