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Luana Lopes Lara, cofundadora da Kalshi — Foto: Reprodução/Instagram

A brasileira Luana Lara, de 29 anos, cofundadora da startup de previsões Kalshi, tornou-se nesta semana a mulher bilionária mais jovem do mundo a construir sua própria fortuna. As informações são da revista Forbes.

Lara alcançou a liderança entre as mulheres bilionárias sem herança depois que a empresa levantou US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões) em uma rodada de investimentos na última terça-feira, 2 de dezembro. A operação se lidera pela Paradigm, empresa de capital de risco especializada em criptomoedas. Em seguida, contou com investidores como Sequoia Capital, Andreessen Horowitz e Y Combinator.

De acordo com a Forbes, o valor de mercado da Kalshi cresceu mais de cinco vezes em menos de seis meses — de US$ 2 bilhões (R$ 10,7 bilhões) em junho para US$ 11 bilhões (R$ 58,8 bilhões) em dezembro. Isso aumentou significativamente o patrimônio dos cofundadores. Além de Lara, seu sócio, Tarek Mansour, também entrou para a lista de bilionários.

Quem é Luana Lara e como surgiu a Kalshi

Formada em Ciência da Computação pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Lara nasceu no Brasil na segunda metade dos anos 1990. Ainda estudante, conquistou medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e bronze na Olimpíada Catarinense de Matemática.

Lara também estudou na Escola de Teatro Bolshoi do Brasil e se apresentou como bailarina profissional na Áustria por nove meses. Isso ocorreu após concluir o ensino médio, antes de seguir para os Estados Unidos para cursar a faculdade.

No MIT, Lara conheceu seu sócio, Tarek Mansour. Ambos ingressaram no mercado financeiro ainda na faculdade: Mansour trabalhou no Goldman Sachs e Lara na Bridgewater, gestora de fundos.

Durante esse período, os dois perceberam que muitas das decisões financeiras se motivavam por previsões sobre eventos futuros. No entanto, não havia uma maneira direta para as pessoas negociarem com base nos resultados desses eventos.

Assim, em 2018, Lara e Mansour fundaram a Kalshi. Se criou com o objetivo de ser uma plataforma de negociação mais simples e direta, onde as pessoas pudessem negociar com base no resultado de eventos específicos.

A empresa cresceu e dessa forma, em 2020, obteve a aprovação regulatória que a tornou a primeira bolsa totalmente regulamentada nos Estados Unidos para contratos de eventos.

A Kalshi foi oficialmente designada como Mercado de Contratos Designado (DCM) pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). Isso a colocou ao lado de bolsas consolidadas como a Chicago Mercantile Exchange (CME) bem como a Intercontinental Exchange (ICE).

Em 2024, a empresa pediu autorização ao CFTC para oferecer contratos de eventos eleitorais. No entanto, o órgão negou, alegando risco de manipulação de resultados e impacto na integridade das eleições nos Estados Unidos.

Assim sendo, a Kalshi entrou com uma ação judicial para contestar a decisão. O tribunal federal decidiu a favor da empresa, tornando-a a primeira plataforma totalmente regulamentada a oferecer negociação legal de resultados eleitorais no país.

G1

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