Uma ocorrência na pista de pousos e decolagens deixou o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), sem operações por mais de 6 horas na madrugada e início da manhã dessa quarta-feira, 2 de julho de 2025.
O terminal do interior paulista tinha previsão de ficar com sua pista fechada entre 00h30 e 04h30, para serviços de manutenção na mesma. Porém, segundo informado pelo jornal da EPTV Campinas dessa manhã, houve um acidente no local. A afiliada da Globo reportou que atropelaram um funcionário durante os trabalhos e falecido.
Rodrigo Augusto Lucena Barros prestava serviços para uma terceirizada e o atingiram com o veículo modelo Ford Courier, de outra empresa. O motorista afirmou à Polícia Civil que, antes da colisão, ele fez o retorno na cabeceira da pista. Mas a vítima não estava no campo de iluminação do farol e não usava o colete refletivo. Por isso, ele disse que não conseguiu ver o trabalhador. A versão se confirmou por uma testemunha.
Acionaram o socorro, mas o óbito se constatatou na pista. Acionaram a perícia e o corpo da vitima foi removido ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado na delegacia do Aeroporto de Viracopos como homicídio culposo – sem a intenção.
O incidente
Imagens das câmeras ao vivo voltadas ao aeroporto campineiro mostraram que veículos continuaram na pista até por volta das 06h20. Portanto, permaneceram por quase duas horas a mais do que o horário de 04h30 previsto para os serviços de manutenção programada.
Dados das plataformas de rastreamento online de voos mostram que a primeira decolagem de hoje ocorreu às 07h00 e o primeiro pouso, às 07h13. Portanto, completando mais de 6 horas desde a paralisação programada iniciada no começo da madrugada.
Como consequência, o Aeroporto de Viracopos enfrenta atraso médio de 67 minutos nas chegadas e de 86 minutos nas decolagens nessa manhã de quarta-feira. Isso ocorre porque a Azul Linhas Aéreas possui dezenas de voos regulares que chegam e partem entre o final da madrugada e início da manhã.
Vários dos voos que pousariam foram desviados para Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Ribeirão Preto, Guarulhos, Brasília e Goiânia.
