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O dólar à vista fechou em baixa ante o real, renovando a mínima desde outubro do ano passado. Já a bolsa caiu nesta sexta-feira (27). Este movimento ocorreu após dados favoráveis de inflação nos EUA e a derrubada dos aumentos de IOF durante a semana.

O dólar caiu 0,28%, a R$ 5,4831 na venda. Dessa maneira, a moeda norte-americana acumulou uma baixa de 0,79% na semana e uma queda de 3,36% no mês. Já no ano até junho, o dólar sofre uma desvalorização de 11,26%.

Enquanto o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuou 0,18%, a 136.865,79 pontos. Na semana, a bolsa soma uma queda de 0,18% e uma leve alta de 0,06% no mês.

Os movimentos do real nesta sessão tinham como pano de fundo a fraqueza da divisa norte-americana no exterior. Isso ocorreu com os mercados reagindo positivamente aos dados do índice PCE – o indicador preferido de inflação do Fed – divulgados nesta sexta.

Cenário externo

O governo dos EUA informou mais cedo que o índice teve alta de 0,1% em maio. Dessa forma, o ganho foi igual ao de abril e exatamente o que economistas consultados pela Reuters projetavam.

Em 12 meses – taxa que é referência para a meta de inflação do Fed –, o PCE atingiu alta de 2,3%. Isso representa uma aceleração em relação ao ganho revisado de 2,2% no mês anterior. No entanto, esse valor está em linha com a projeção em pesquisa da Reuters. O desempenho é moderado diante da meta de 2% do banco central dos EUA.

O relatório ainda mostrou que os gastos dos consumidores norte-americanos tiveram uma queda inesperada no mês, a 0,1%, ante expectativa de alta de 0,1%.

Os resultados vieram na esteira de uma série de fatores. Esses fatores vinham aumentando na última semana as apostas de operadores em cortes de juros pelo banco central dos EUA neste ano.

Membros do Fed

Entre eles, estão comentários de pelo menos dois membros do Fed de que estariam abertos a uma redução dos juros já na próxima reunião em julho. Há também relatos de que o presidente Donald Trump pode nomear um sucessor para o chair Jerome Powell já em setembro ou outubro.

Uma vez que Trump tem criticado repetidamente as decisões recentes do Fed em manter os juros inalterados, a expectativa é de que ele indique um nome mais “dovish” (favorável a juros baixos) para comandar o banco central.

Nesse meio tempo, na quinta-feira, 26 de junho, dados que mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA contraiu 0,5% a uma taxa anualizada no primeiro trimestre também fomentaram as expectativas por cortes de juros.

Operadores que antes dos dados precificam 63 pontos-base de afrouxamento neste ano passaram a ver 65 pontos de cortes. Sendo assim, a expectativa é de que a inflação moderada possa abrir espaço para o Fed cortar os juros em setembro. Outra redução está totalmente precificada até o fim do ano.

O índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – caía 0,29%, a 97,093.

Juros mais baixos nos EUA favorecem pares do dólar, como o real. Isso acontece pois torna o diferencial de juros entre os EUA e outros países desfavorável para o lado norte-americano.

Notícias sobre as disputas comerciais recentes também podem afetar as negociações. Portanto, isso ocorre à medida que se aproxima o prazo no início de julho para o fim da pausa de 90 dias nas tarifas abrangentes de Trump. Há uma série de acordos comerciais entre Washington e parceiros ainda pendentes.

Cenário no Brasil

Na cena doméstica, o ministro Fernando Haddad realizará uma palestra na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), às 11h. Ele também concederá entrevista ao vivo à GloboNews, às 14h30.

Já o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, participará do Barclays Day in Brazil, organizado pelo Banco Barclays, em São Paulo, às 11h10.

Na frente de dados, o IBGE relatou que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% nos três meses até maio. Isso ocorreu ante 6,6% nos três meses até abril, recuando mais do que o esperado em pesquisa da Reuters, que projetava uma taxa de 6,4%.

CNN com informações da Reuters

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