O caso do empresário Sérgio Leandro de Almeida Borba, de 47 anos, de Itabaiana, no interior da Paraíba, encontrado morto na cidade de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira, 9 de dezembro, é investigado como latrocínio pela Polícia Civil. A informação é do delegado Roberto Carvalho, responsável pelas investigações.
Conforme o delegado, um dos três suspeitos presos tinha proximidade com a vítima e teria planejado o crime para roubar dois veículos da vítima. Um dos carros, um Ônix, estava sendo utilizado pelo suspeito de ser o mentor.
O homem entrou em contato com outro suspeito, seu cunhado, que, ainda conforme a Polícia Civil, se envolve com um grupo especializado em crimes patrimoniais.
Os dois e o terceiro suspeito praticaram o crime. Conforme o delegado Roberto Carvalho ainda não há uma confirmação da causa da morte, mas a suspeita é de que tenham dopado o empresário e, por ter comorbidades pré-existentes, ele não resistiu. Após a sua morte, ele teve o corpo parcialmente carbonizado pelos suspeitos.
Localização do corpo e prisão dos suspeitos
Encontraram o empresário Sérgio Leandro de Almeida, de 47 anos, com o corpo parcialmente carbonizado em uma área de matagal na cidade de Baía Formosa, no litoral Sul do Rio Grande do Norte, na terça-feira, 9 de dezembro. Prenderam três suspeitos também na terça, no distrito de Café do Vento, na cidade de Sobrado, na Paraíba.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitorou dois carros dos suspeitos, que interceptaram no distrito de Café do Vento, na BR-230, na altura da cidade de Sobrado, onde os prenderam.
Um boletim de ocorrência do desaparecimento do empresário se fez na segunda-feira, 8 de dezembro, pela filha dele na delegacia da cidade de Itabaiana. Para localizar o corpo do empresário, policiais monitoraram o carro dele.
Conforme as investigações, a vítima chegou a entrar em contato com familiares por meio de SMS ainda na noite da segunda, enviando mensagens de emergência.
Nas primeiras análises no corpo da vítima, não encontraram outros tipos de lesões além da carbonização, como disparos ou golpes de faca. Entretanto, um exame de necropsia ainda vai se realizar pela Polícia Científica do Rio Grande do Norte para auxiliar nas investigações.
O caso é conduzido pela Polícia Civil de Baía Formosa, cidade onde o corpo foi encontrado, em parceria com a Delegacia de Itabaiana, na Paraíba, onde foi registrado o boletim de ocorrência.