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A Área de Relevante Interesse Ecológico Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, sob gestão do ICMBio, abriga uma das maiores densidades de serpentes do mundo e uma espécie endêmica e criticamente ameaçada: a jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) – Foto: ICMBio

A Área de Relevante Interesse Ecológico Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande, localizada no litoral de São Paulo, está sob gestão do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Assim sendo, ela abriga uma das maiores densidades de serpentes do mundo. Além disso, conta com uma espécie endêmica e criticamente ameaçada: a jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), considerada a mais peçonhenta do Brasil.

O local ganhou destaque após uma embarcação com três pessoas desaparecer próximo à região no último sábado, 23 de agosto.

Localizada entre Peruíbe e Itanhaém, no litoral Sul de São Paulo, a área é conhecida como “Ilha das Cobras” devido à alta população de serpentes. No entanto, o nome “Queimada Grande” deriva das queimadas feitas por pescadores no passado para afastar os animais.

Entretanto, o acesso à ilha é restrito apenas para pesquisadores. Assim, ela serve como um laboratório natural para estudos sobre evolução, ecossistema e conservação. Nela, cientistas do Instituto Butantan bem como universidades trabalham para garantir a estabilidade populacional das espécies e a preservação do seu habitat único.

A ilha faz parte de uma unidade de conservação federal gerenciada pelo ICMBio, que administra mais de 300 unidades no Brasil.

Sobre o acesso ao local

O local abriga um ecossistema de grande importância, com diversas espécies de insetos, lagartos, aranhas e aves, como o atobá.

O desembarque é restrito, perigoso (feito em costão rochoso) e requer autorização prévia (SISBio) concedida pelo ICMBio apenas para projetos de pesquisa aprovados.

Para chegar ao local, pesquisadores utilizam vestimentas adequadas e equipamentos de manejo, como ganchos, pinças herpetológicas e tubos de contenção. Isso deve-se à alta densidade populacional das serpentes.

A estrela da ilha

A Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis) é a principal espécie da ilha.  A espécie é endêmica da ilha e está classificada como “criticamente ameaçada de extinção”.

Por falta de presas terrestres (como roedores), a cobra adaptou-se para caçar aves nas árvores. O animal desenvolveu um veneno cinco vezes mais potente que o de sua parente continental, a jararaca-comum, para abater as presas rapidamente. Tornou-se uma espécie de hábito diurno para coincidir com a atividade das aves.

O veneno da jararaca-comum foi fundamental para o desenvolvimento do Captopril, um dos medicamentos mais usados para controle da pressão arterial.

A biopirataria (tráfico de animais) é uma das principais ameaças à sobrevivência da espécie.

CNN Brasil

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