Cenouras

IPCA de janeiro aponta desaceleração, mas inflação acumulada ainda preocupa

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (8) os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. Segundo o relatório, os preços subiram 0,42% em janeiro, indicando uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 0,56% em dezembro. No entanto, a inflação acumulada em 12 meses continua preocupante, atingindo 4,51%.

Os números do IPCA surpreenderam o mercado financeiro, que esperava um aumento menor de 0,35% dos preços em janeiro, com uma alta acumulada de 4,43%. Sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta no mês. O destaque é do grupo de Alimentação e Bebidas, que registrou a maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 ponto percentual) no índice geral.

A inflação dos serviços, um dos indicadores observados pelo Banco Central para a condução da taxa básica de juros, voltou a desacelerar, refletindo a redução dos preços das passagens aéreas. No entanto, ainda permanece em patamares elevados, com uma alta acumulada de 5,62% em 12 meses.

O grupo de Transportes continua em queda, contribuindo com deflação para o índice geral, principalmente devido à redução dos preços dos combustíveis. No entanto, os preços dos combustíveis aumentaram significativamente desde o início do ano, devido ao aumento do ICMS e à reoneração de PIS/Cofins.

IPCA também mostrou deflação nas passagens aéreas

Os números do IPCA de janeiro também mostraram uma deflação nas passagens aéreas, que tiveram um impacto negativo no índice do mês. Por outro lado, os produtos alimentícios continuam pressionando a inflação, com destaques para a cenoura, batata-inglesa, feijão-carioca, arroz e frutas, que apresentaram aumentos significativos.

O INPC, também teve uma alta de 0,57% em janeiro, com uma aceleração no acumulado em 12 meses, atingindo 3,82%.

Apesar da desaceleração em alguns setores, a inflação permanece como uma preocupação para a economia brasileira. O Banco Central continuará monitorando de perto esses indicadores para tomar as medidas necessárias para manter a estabilidade econômica do país.

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