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📅 Última atualização: sex., 11.07.25 – 21h45
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O governo federal vai elevar novamente o imposto de importação para carros elétricos e híbridos a partir desta terça-feira, 1º de julho. Sendo assim, as alíquotas vão de 25% a 30%.

Dessa maneira, o aumento faz parte de um cronograma de aumento gradual aprovado em novembro de 2023 pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex). Faz parte também da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

A nova alíquota se aplica aos modelos dessa forma:

Cronograma do imposto de importação

Importação

A elevação do imposto sobre veículos importados tem a intenção de tornar os modelos produzidos em solo nacional mais atrativos.

A última etapa do cronograma de aumento está prevista para julho de 2026. Nessa ocasião, a alíquota chegará a 35% para todos os tipos de veículos eletrificados.

Existe pressão das montadoras com fábrica no Brasil, para que se antecipe a última etapa. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) solicita que o prazo aprovado seja cumprido.

“O aumento escalonado da alíquota de importação de veículos eletrificados, iniciado em janeiro de 2024, foi assimilado por empresas importadoras. Desde então todas se programaram. Houve e há previsibilidade. Refutamos quaisquer mudanças radicais, como a antecipação da alíquota de 35%, prevista para julho de 2026”, afirma Marcelo Godoy, presidente da Abeifa

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vem demonstrando preocupação com o aumento das importações, especialmente de modelos eletrificados.

“Estamos recebendo um fluxo de importações muito acima de um nível saudável. Isso se reflete na queda de vendas de produtos nacionais, sobretudo no varejo”, apontou Igor Calvet, presidente da Anfavea, em maio deste ano.

“Marcas estrangeiras com altos estoques continuam destinando navios abarrotados para nossos portos, adiando seus planos de produção local e ainda solicitando inaceitáveis reduções de tarifas para importação de veículos desmontados, o que afronta nosso governo, nossa indústria e nossos trabalhadores”, conclui Calvet.

Entre janeiro e maio de 2025, foram emplacados 187 mil veículos importados. Sendo assim, em comparação, foram 156 mil no mesmo período de 2024 — alta de 19,3% no ano.

Produção nacional

Uma das alternativas das montadoras estrangeiras para driblar a nova alíquota é o investimento em produção nacional. Muitas marcas, em especial chinesas, já anunciaram fábricas no Brasil ou já até inauguraram suas unidades.

BYD e GWM já possuem fábricas no país. Juntas, elas representam 55,9% do mercado de carros eletrificados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

A BYD comprou a antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA). Procurada, a BYD não comentou qual é a previsão para o início da fabricação nacional.

A promessa inicial da marca era de começar a atender o mercado nacional no último trimestre do ano passado. A notícia sobre a situação dos trabalhadores chineses em condições análogas à escravidão, somada à contratação de uma nova empresa para finalizar as obras, contribuíram com o atraso.

A GWM está instalada em Iracemápolis, interior de SP, onde a Mercedes-Benz já produziu modelos como o Classe C e o GLA. A empresa afirmou que espera a inauguração e início da pré-produção “ainda em julho”.

A Caoa Chery monta alguns SUVs da linha Tiggo em Anápolis (GO). Além disso, deve utilizar também uma unidade em Jacareí (SP) ainda neste ano para produzir outros modelos do grupo, como as marcas Omoda e Jaecoo.

Outras montadoras também planejam instalar fábricas no país. A GAC Motors negocia a construção de uma unidade em Catalão (GO).

Já a Geely, que utilizou o porto de Paranaguá (PR) para trazer o primeiro lote do SUV elétrico EX5, estuda abrir uma planta em São José dos Pinhais (PR), em parceria com a Renault.

G1

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