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A Polícia Civil afirma que o suspeito vai responder em liberdade – Foto: Reprodução- Redes Sociais

Um homem de 18 anos confessou ter matado uma mulher transgênero na noite de sábado, 6, em Luís Eduardo Magalhães, no interior da Bahia. O motorista de aplicativo procurou a delegacia para dizer que havia matado Ryana Alves, também de 18 anos, mas foi liberado pelos policiais após prestar depoimento. Encontraram o corpo da jovem dentro de um veículo. Não divulgaram a identidade do suspeito, o que impossibilita localizar a defesa.

Conforme a Polícia Civil, os dois seguiam de Barreiras para Luís Eduardo Magalhães quando houve um desentendimento, e o motorista aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” na vítima. A corporação informou que ele foi ouvido e “seguirá respondendo em liberdade por ter se apresentado espontaneamente”. O Estadão procurou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia e o Governo do Estado, mas não obteve retorno.

Nas redes sociais, a irmã de Ryana, Drycka Santana, escreveu que a jovem “tinha um lindo futuro pela frente, mas não escutou nossos conselhos. Eu sempre repetia a mesma frase: ‘sai fora dessas amizades, elas vão te derrubar’, e realmente derrubou. Depois de quase um mês que aconteceu aquela briga, chega alguém e simplesmente te mata. Que todos os culpados paguem porque eu tenho a certeza de que não foi só um”.

Repercussão politica

A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) afirmou ter denunciado o suspeito e o delegado responsável ao Ministério Público da Bahia e cobrou explicações da Polícia Civil e do governo estadual.

Para a parlamentar, a liberação configura tratamento desigual. “É inconcebível que um delegado não faça a prisão em flagrante de um assassino que levou um corpo até a delegacia porque ele foi ‘bonzinho’. (…) Confissão não afasta flagrante. Assassinato é assassinato, e na nossa lei não existe vida humana que valha mais do que a outra.”

Hilton questionou ainda se a decisão seria a mesma caso a vítima não fosse uma mulher trans. “É, ou não é, um caso de transfobia institucionalizada? Que prendam o assassino e a conduta do delegado se investigue.”

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) afirmou que oficiou a SSP e o Ministério Público da Bahia pedindo rigor e agilidade na investigação, diante da gravidade do caso. “O Centro de Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais está mobilizando toda a rede para prestar o acolhimento necessário à família da vítima. O Governo da Bahia não tolera a transfobia e segue firme no compromisso por justiça”, disse a pasta em nota.

Notícias ao Minuto

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