
Uma família da zona rural de Assú, cidade distante cerca de 215 km de Natal, viralizou nas redes sociais ao contar, em vídeo, um fato curioso: a história de 11 irmãos que possuem o prefixo “Max” nos nomes.
O vídeo publicado por Maxson Rodrigues, de 24 anos, um dos irmãos, rendeu mais de 10 milhões de visualizações apenas em uma rede social até esta sexta-feira, 11 de outubro. Assim sendo, nele, Maxson reuniu os pais – Milton Nunes, de 69 anos, e Josilene Rodrigues, de 63 – e todos os irmãos para se apresentarem durante uma festa em família.
“Essa ideia já estava na minha mente há algum tempo. Porém, como a família é grande, é meio difícil juntar todos. Aí aproveitei que estávamos todos juntos pra comemorar o aniversário do meu pai”, contou Maxson ao g1.
“Eu até esperava que fosse viralizar, mas, da forma que foi não imaginava não, não vou mentir”, completou.
Os irmãos são:
- Maxsuila, de 44 anos
- Maxsuilton, de 42
- Maxsuel, de 40
- Maxsuely, de 37
- Maxsuelton, de 34
- Maxsuilma, de 31
- Maxsuênia, de 30
- Maxsilânia, de 27
- Maxwelma, de 25
- Maxson Milker, de 24
- Max Wender, de 22
Como tudo começou
Essa história começou quando o patriarca da família, Milton Nunes, quis dar um nome diferente para a primeira filha. O nome pensado era Micilene, mas, já no cartório, ele descobriu que esse nome não era tão original assim.
“Ele saiu de casa com um nome em mente: Micilene. Nunca tinha passado pela cabeça dele colocar ‘Max’, só que aí ao chegar lá, percebeu que já tinha o nome Micilene, aí ele resolveu criar. Veio na mente dele o Max e ele criou o nome Maxsuila”, contou Maxson.
Depois de dar nome à primeira filha, o pai decidiu manter a originalidade e nomear os demais filhos todos com o mesmo prefixo. E isso não foi problema também para a esposa, que gostou da ideia.
“A ideia foi do meu pai, mas contou com o apoio da minha mãe. Ela sempre apoiou desde o início”, contou Maxson.

‘Família Pro Max’
Maxson contou que os filhos sempre gostaram dos nomes que receberam dos pais e do vínculo que isso gerou na família.
“Todos nós amamos nossos nomes e nos divertimos muito com os comentários que surgem a todo instante, com a curiosidade das pessoas em saber como surgiu a família”, contou.
Segundo Maxson, amigos e conhecidos da família também se divertem com os nomes. Ele garante ainda que os irmãos nunca foram alvos de comentários maldosos por esse motivo.
“As pessoas gostam e brincam muito. Recebemos diversos apelidos, como ‘Família Pro Max’, entre outros. Porém, a gente sempre leva na esportiva e é sempre bom sorrir com os comentários”, falou.
Os pais de Maxson são aposentados hoje em dia, mas a mãe permanece vendendo frutas e verduras em uma banca na feira livre em Assú. “Inclusive foi de lá que saiu nosso sustento durante muito tempo”, lembrou Maxson.
Hoje a família mora na comunidade Baviera, que fica a cerca de 5 minutos da zona urbana de Assú.
Nenhum neto ‘Max’
Um fato curioso é que apesar dos 11 filhos levarem o nome de Max, nenhum dos 20 netos ganhou o prefixo que marcou a família.
“Infelizmente nenhum dos filhos seguiu com a tradição. Todos com nomes considerados ‘normais’. Ele [o pai] gostaria [de manter o Max], porém a vontade dele não foi atendida”, contou Maxson, que é o único dos irmãos que não teve filhos até o momento.
“Então, ainda há alguma chance de seguir essa tradição”, garantiu.