A região do Seridó Paraibano se destaca pelo seu clima semiárido, onde as chuvas são irregulares e concentradas em poucos meses do ano. Portanto, a análise das médias anuais de precipitação é essencial para compreender a distribuição das chuvas e auxiliar na gestão dos recursos hídricos locais.

Média anual de chuvas no Seridó Paraibano
Cidade de Nova Palmeira por volta das 17h00, em 2014, se preparando para receber forte chuva – Foto: Halder Klay

Médias anual de chuvas no Seridó paraibano

Os dados coletados pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) a partir de registros meteorológicos entre 2005 e 2024 apontam que Tenório lidera a lista das cidades com maior volume de chuvas anuais, enquanto Pedra Lavrada apresenta os índices mais baixos. No entanto, é importante lembrar que esses números podem sofrer variações ao longo dos anos.

Tabela de Médias Anuais de Chuvas (mm) – Ordem Decrescente (2005-2024)

CidadeMédia Anual (mm)
Tenório548,6
Baraúna536
São Vicente do Seridó518,3
Juazeirinho510,4
Frei Martinho505,2
Cubati500 – 700
Nova Palmeira453,9
Picuí410
Pedra Lavrada372,7
Fonte: AESA

Impacto da pluviosidade na região

Atualmente, a distribuição desigual das chuvas impacta diretamente a agricultura e o abastecimento de água das cidades do Seridó Paraibano. Sendo assim, os gestores municipais devem considerar estratégias de captação e armazenamento de água para enfrentar os períodos de estiagem.

A diferença significativa entre os municípios evidencia a necessidade de um planejamento hídrico eficiente. Ou seja, enquanto algumas cidades registram volumes próximos de 550 mm ao ano, outras recebem menos de 400 mm, tornando a região altamente suscetível às condições climáticas adversas.

Enfim, a compreensão da média anual de chuvas no Seridó Paraibano permite uma melhor adaptação das atividades agrícolas e do consumo de água potável. Dessa forma, medidas preventivas podem ser adotadas para minimizar os impactos da seca e garantir um desenvolvimento mais sustentável para a região.

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