O sepultamento do menino de seis anos, que teria morrido após comer bombons envenenadas, ocorreu nesta quarta-feira, 2 de outubro, na Zona Norte do Rio. O amigo dele, Benjamin Rodrigues Ribeiro, de sete anos, continua internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da capital.
A Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança para identificar a mulher que teria dado os doces envenenados para eles no Morro da Primavera, na Zona Norte do Rio. O laudo inicial de necropsia feito no corpo de Ythallo Raphael Tobias Rosa encontrou partículas granuladas amarronzadas no estômago da criança. Os investigadores encaminharam o material a um exame toxicológico complementar, para identificar se a substância seria chumbinho.
O caso aconteceu na segunda-feira, 30 de setembro, em Cavalcante, bairro da Zona Norte do Rio. Uma prima de Ythallo contou que o menino passou o dia em casa, mas, no final da tarde, saiu para andar de bicicleta e brincar com o primo. Foi quando uma mulher em uma moto ofereceu um bombom para os dois.
O primo não aceitou o doce, apenas Ythallo. No entanto, no caminho de volta para casa, Ythallo teria encontrado o amigo Benjamin – para quem deu um pedaço do bombom.
Levaram Ythallo para uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu e morreu. Levaram também Benjamin para a mesma unidade e depois transferido para o hospital municipal.
A delegacia de Inhaúma já ouviu testemunhas, entre elas familiares dos dois garotos, a gerente da UPA e a professora e a diretora da escola de Ythallo. Em nota, a secretaria Municipal de Educação confirmou que Ythallo faltou à escola na segunda-feira, mas que o viram, depois do horário das aulas, andando de bicicleta na rua.
