Nesta terça-feira (6), agentes da polícia no Rio de Janeiro abateram Tauã de Oliveira Francisco, chefe de milícia, em troca de tiros. O confronto ocorreu após o miliciano atirar e jogar uma granada contra os policiais. De acordo com o delegado Moisés Santana, Tauã recusou-se a se entregar e resistiu à prisão, disparando contra os agentes.
“Tauã decidiu resistir à ação policial, efetuando disparos e arremessando uma granada contra os policiais”, afirmou Moisés Santana, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos.
O criminoso era líder de uma milícia em Seropédica e parte de Nova Iguaçu. Contudo, meses de investigação resultaram em sua captura. Tubarão, como era conhecido, era rival de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe de uma das principais milícias do Rio, atualmente preso.
Com a morte de Tauã, espera-se uma redução nos índices de homicídios na Baixada Fluminense, segundo o delegado Mauro César da Silva Jr. “Tubarão era investigado pela prática de vários homicídios. Com essa prisão, esperamos reduzir ainda mais o número de homicídios”, afirmou Mauro.
O confronto ocorreu na Rua Dona Zica, em Ponto Chic, uma das áreas de atuação de Tauã. Ele foi levado ao Hospital da Posse, mas já estava morto ao chegar. Tauã havia se tornado um alvo prioritário para as autoridades após tomar parte do território da milícia de Zinho em Nova Iguaçu.
Miliciano tomou controle de localidade
Em janeiro de 2023, ele tomou controle de uma localidade dominada pela milícia de Zinho, o que aumentou os confrontos na região. Recentemente, a polícia prendeu três suspeitos de integrar a milícia de Tauã em Seropédica após uma troca de tiros. No entanto, estilhaços atingiram dois policiais civis durante a ação.
Em 2022, as autoridades já o haviam autuado dentro de um carro roubado. Ele também estava sendo investigado por envolvimento em ataques a motoristas de van em Campo Grande. O confronto com a polícia encerra a trajetória de um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro.
