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Três mulheres foram presas por agredir e extorquir homens que conheciam por meio de um aplicativo de namoro em Olinda. Segundo a Polícia Civil, as vítimas eram atraídas até uma residência, onde eram espancadas e forçadas a fazer pagamentos por PIX e a dar senhas de cartões de crédito.

A quadrilha extorquiu R$ 40 mil com os golpes para cada uma, conforme as investigações. Segundo a corporação, as suspeitas têm 24, 25 e 29 anos. Um quarto integrante da quadrilha — um homem de 18 anos, que seria o responsável por atrair as vítimas e marcar os encontros com elas — também teve a prisão decretada e está foragido.

As prisões foram realizadas na terça-feira (30). Em entrevista à TV Globo, a delegada Euricélia Nogueira disse que duas pessoas relataram ter sido vítimas do grupo criminoso. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

“A partir do momento em que a vítima tirava a roupa, essas mulheres trans invadiam o espaço e aí começava toda a sorte de espancamento, de ameaça, uso de facas. Chegaram a usar, inclusive, um pitbull para intimidar a vítima. (…) Agrediam bastante as vítimas. Uma delas me relatou que passou seis horas em cárcere privado, apanhando, sendo ameaçada de morte”, contou a delegada.

Depois das agressões, de acordo com Euricélia Nogueira, as mulheres forçavam os homens a fazer as transferências e a fornecer os dados bancários, incluindo senhas de cartão.

“Elas saíam para fazer compras e iam a estabelecimentos comerciais. Chegaram a comprar R$ 11 mil de cabelo e hormônios numa farmácia em Olinda “, afirmou a delegada.

Além dos espancamentos, conforme apontam as investigações, as mulheres filmavam as vítimas com o rapaz de 18 anos e ameaçavam divulgar as imagens.

“Eles faziam essa extorsão. Pegavam o telefone: ‘Estou com o contato de alguém da sua família, sua mulher ou outro familiar, e a gente vai mandar essas fotos, publicar esses vídeos’, fazendo com que as vítimas achassem que iam ter sua vida exposta”, explicou a delegada.

Das três mulheres presas, uma é de Olinda e outra, de Ipojuca, no Grande Recife. A terceira suspeita é de uma cidade do Rio Grande do Norte, onde foi capturada pela polícia.

Euricélia Nogueira também contou que uma delas confessou os crimes. “Ela informa o modus operandi, como agiam. Disse que eram em torno de quatro a cinco vítimas por semana. E auferiam (ganhavam) valores como R$ 40 mil para cada uma. A gente só tem dois registros de boletim de ocorrência. Então, a gente tem a certeza de que tem bem mais vítimas”, comentou.

G1 PE

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