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Quando lançou a nova cédula da família do real, em setembro de 2020, durante a pandemia, a autoridade monetária planejava colocar em circulação até 450 milhões de notas, com valor equivalente a R$ 90 bilhões – Foto: REUTERS/Adriano Machado

Estampada com a imagem de um lobo-guará, a nota de R$ 200 completou cinco anos em 2 de setembro. Até a quinta-feira, 11, estavam em circulação no Brasil exatamente 161.754.593 cédulas desse valor, que equivalem assim a R$ 32.350.918.600,00. Esse montante representa pouco mais de um terço do que foi planejado inicialmente pelo Banco Central.

Entretanto, quando lançou a nova cédula da família do real, em setembro de 2020, durante a pandemia, a autoridade monetária planejava colocar em circulação até 450 milhões de notas. O valor era equivalente a R$ 90 bilhões. Na época, o temor era de que faltasse papel-moeda em circulação diante dos pagamentos do auxílio emergencial. Também havia a preocupação com os saques realizados pelos brasileiros para terem dinheiro em casa, diante da emergência sanitária.

O período também coincidiu com o início do funcionamento do Pix, lançado em novembro de 2020. O Pix ajudou a atenuar a demanda por notas diante da rápida aceitação do sistema de pagamentos instantâneos. Em 2021, na primeira pesquisa sobre a relação do brasileiro com o dinheiro, as cédulas apareciam como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros: ele era utilizado por 83,6% da população. Era o mais frequente para 42% dos entrevistados.

Apenas três anos depois, no fim de 2024, novo levantamento realizado pela autoridade monetária mostrou que o serviço de pagamento instantâneo criado pelo BC era o mais usado. Ele alcançava assim 76,4% da população, além de ser utilizado com maior frequência para 46% das pessoas ouvidas pela pesquisa.

Testemunha ocular

Entre o início da circulação do real até o início da pandemia, em 2020, observou-se um comportamento histórico bem demarcado na demanda por dinheiro físico pelos brasileiros. Havia picos expressivos nos finais de ano, bem como em período de festas, observa Carolina de Assis Barros, ex-diretora de Administração do BC e responsável pela criação da nota de R$ 200.

Essa diretoria cuida do suprimento de cédulas e moedas à população. Autoriza assim a programação anual de produção de notas e as ações de divulgação das características do dinheiro brasileiro. Atualmente, Carolina é presidente da Centrus, o fundo de pensão dos servidores do BC.

“Um dos desafios trazidos pela pandemia foi a quebra desse padrão. Famílias e empresas passaram a manter em seu poder somas em dinheiro. Em épocas de incerteza, dinheiro simboliza segurança. Esse fenômeno não aconteceu apenas no Brasil. Em paralelo a esse entesouramento, no mesmo período, tivemos o pagamento dos auxílios emergenciais em nosso país”, disse.

Diante dessa perspectiva, as projeções do BC de uso do papel-moeda foram então revistas. Considerou-se esse não retorno, os estoques existentes bem como as parcelas subsequentes do auxílio emergencial que ainda seriam pagas.

“O volume financeiro necessário se mostrou muito elevado e havia a imposição clara de limitações fabris. Um dos papéis de banco central é suprir de forma tempestiva e adequada a demanda da população por dinheiro físico. Isso significa inclusive enxugar a quantidade disponível em circulação, caso não haja demanda”, disse.

“O BC brasileiro se preparou para evitar que o pior cenário ocorresse, ou seja, trabalhou para impedir uma crise de liquidez no sistema. O pior cenário não se materializou e pode-se dizer que a cédula vem entrando em circulação conforme esperado”, disse.

Istoé Dinheiro

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