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Rebecca Cheptegei morreu após ser queimada por ex-namorado – Foto: Reprodução/Facebook

Rebecca Cheptegei, maratonista que disputou a Olimpíada de Paris, morreu nesta quinta-feira, 5, após ter o corpo incendiado por ex-namorado. O suspeito, Dickson Ndiema Marangach, teve 30% do corpo queimado e segue na UTI.

A agência de notícias AFP informou que a corredora de 33 anos ficou internada por quatro dias após o suspeito atear fogo em sua casa. Sua morte foi registrada por volta das 5h30, horário local, conforme anunciou o diretor da UTI do Moi Teaching and Referral Hospital (MTRH) na cidade de Eldoret, no Quênia, Kimani Mbugua.

Segundo o comunicado, ela teve ferimentos na maior parte de seu corpo, o que levou à falência múltipla de órgãos. “Considerando a idade e as queimaduras em mais de 80% do corpo que ela sofreu, a esperança de recuperação era pequena. […] Fizemos o nosso melhor, mas não tivemos sucesso”, afirmou. 

O suspeito do feminicídio é Dickson, ex-namorado da atleta.. Ele teria invadido a casa da maratonista, localizada em Endebess, no Quênia, no último domingo, 1º, enquanto ela estava com as filhas na igreja. No local, Rebecca morava com a irmã e as duas filhas, de 9 e 11 anos.  

O suspeito jogou gasolina no corpo de Rebecca e ateou fogo quando ela retornou da igreja.  Dickson também foi atingido pelas chamas e ambos foram socorridos por vizinhos até o hospital, segundo o jornal local The Standart. 

O boletim de ocorrência aponta que o casal tinha “constantemente discussões familiares”, supostamente por causa de um lote de terras. As autoridades seguem investigando o caso. 

Ainda conforme o The Standard, Rebecca venceu a Padova Marathon de 2022, em Pádua, na Itália, e terminou em quarto lugar na Maratona de Abu Dhabi no mesmo ano. Nos Jogos de Paris, realizado em agosto, ela terminou na 44ª posição.  

Sua morte gerou então revolta no meio. O presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, condenou o caso e afirmou por fim em sua conta no X que foi “um ato covarde e sem sentido que provocou a perda de uma grande atleta. Condenamos de modo veemente a violência contra as mulheres”, escreveu. 

A confederação de atletismo do Quênia, a ‘Athletics Kenya’, declarou que “a morte prematura e trágica é uma perda profunda” e pediu “o fim da violência de gênero”.

Terra

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