Ônibus tombou na BR-110, na zona rural do município de Catu — Foto: Redes sociais

O ônibus que tombou com cerca de 40 pessoas na madrugada de segunda-feira, 11 de novembro, na BR-110, na zona rural de Catu, cidade da Região Metropolitana de Salvador, viajava irregularmente e não tinha licença para o serviço. Quatro pessoas faleceram e 15 ficaram feridas após o acidente.

A informação foi divulgada nesta terça-feira, 12 de novembro, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em nota, o órgão federal informou que a empresa Leticia Turismo estava com o Certificado de Segurança Veicular (CSV) estava vencido.

Conforme a ANTT, por causa da irregularidade, autos de infração em desfavor da empresa foram emitidos.

“Vale destacar que, nas empresas outorgadas pela Agência, a ocorrência de acidentes exige a comunicação dos fatos, sendo abertos procedimentos para verificação do atendimento às vítimas por parte da empresa e das condições de segurança conforme a causa — processo administrativo já aberto e em andamento pela ANTT”, disse o órgão em nota.

Agerba

Já a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que a empresa tinha autorização para fazer viagens intermunicipais, o que não acontecia quando houve o acidente.

O veículo saiu de Aracaju, em Sergipe, e tinha como destino a cidade baiana de Madre de Deus, localizada na região metropolitana. O local onde ocorreu o acidente é conhecido como “curva dos 40” e fica a cerca de 1h20 do destino final dos passageiros.

O motorista contou para os policiais que realizou uma manobra brusca para desviar de uma carreta que realizava ultrapassagem no sentido contrário. A pista onde ocorreu o acidente chegou a ficar parcialmente interditada por cerca de seis horas.

O caso é apurado pela PRF. Conforme detalha o Manual M-15 de Atendimento de Sinistros de Trânsito, o órgão tem um prazo de cinco dias consecutivos, sem contar a data do acidente, para finalizar o Laudo Pericial de Acidente de Trânsito (LPAT).

Quem foram as vítimas

As vítimas que morreram foram mulheres com idades entre 49 e 58 anos, identificadas como:

Sandra, à esquerda, e Odailma, à direita, estão entre as quatro mulheres mortas no acidente ocorrido na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Odailma Menezes era diretora da Rede Municipal de Educação de Madre de Deus. Após o acidente, a prefeitura do município decretou luto de dois dias e suspendeu as aulas pelo mesmo período.

Sandra Santos também morava em Madre de Deus e voltava para casa quando aconteceu o acidente.

Edileuza é uma das vítimas do acidente que tombou em Catu — Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais

Edileuza de Santana era natural de São Francisco do Conde, também na RMS, onde já tinha atuado como presidente do Partido dos Trabalhadores (PT). Ela trabalhava com assessoria política e deixou dois filhos.

Maria Ângela — Foto: Redes sociais

Maria Ângela era de Candeias, na RMS, e trabalhava como auxiliar de serviços gerais em uma loja de eletrodomésticos. Não era casada e não deixou filhos.

G1 BA

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