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O laudo da perícia confirmou que a ossada encontrada enterrada em uma fazenda em Orizona, na região sul de Goiás, pertence à jovem Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos. A Polícia Civil divulgou a informação após as investigações apontarem o companheiro da vítima, Paulo Antônio Herberto Bianchini, como principal suspeito do crime. Dayara foi dada como desaparecida no final de março por Paulo, que está preso desde 1º de julho.

Detalhes da Investigação e Prisão do Suspeito

As investigações revelaram por fim que Dayara esteve com Paulo Bianchini na fazenda entre o final de fevereiro e 10 de março. Paulo foi preso no início de julho após a polícia encontrar contradições em seu depoimento e evidências que o ligavam ao desaparecimento e morte da jovem. O advogado de Paulo afirmou que seu cliente se apresentou voluntariamente na delegacia de Vianópolis para colaborar com a justiça, e sendo assim a defesa planeja contestar as incongruências encontradas no inquérito policial, que seriam baseadas apenas no vínculo afetivo entre Paulo e Dayara.

Homenagens da Família

A família de Dayara, que viajou de Mato Grosso a Goiás, prestou homenagens no local onde os ossos foram encontrados. Daniela da Cruz, irmã da vítima, relatou que a família acendeu velas e rezou no local. “Hoje, dentre todo esse tempo, foi o único dia que vi meu pai chorando. Fomos aonde ela estava, acendemos velas para ela e rezamos um terço”, contou Daniela. Contudo ela ainda destacou a tristeza e indignação pela forma desumana como a irmã foi deixada em um lugar remoto.

Entenda o Caso

Dayara da Cruz desapareceu em 10 de março deste ano, em Orizona. Seu companheiro, Paulo Bianchini, registrou o desaparecimento em 25 de março, mas inconsistências em seu depoimento fizeram com que ele se tornasse o principal suspeito. A polícia tentou cumprir mandados de busca, apreensão e prisão contra Paulo em 24 de junho, mas ele só se entregou em 1º de julho. Inicialmente, Paulo afirmou à família que deixou Dayara em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, até bloquear o contato da mãe e da irmã de Dayara.

Relatos de Violência no Relacionamento

Segundo a irmã de Dayara, Paulo era ciumento e violento. “Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, revelou Daniela. Os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.

Nota da Defesa

O advogado de Paulo, Dr. Divino Diogo, declarou que apresentou seu cliente na delegacia para colaborar com a justiça, já que havia um mandado de prisão expedido contra ele. A defesa pretende então, através do processo judicial, contestar as incongruências no inquérito policial e provar a negativa de autoria do acusado.

Blog do Halder

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